Isto a propósito ainda da formação do novo governo e do facto de este primeiro-ministro anunciar com pompa e circunstância que não há no governo qualquer tipo de relação familiar!!!
E quando a demagogia diminui qualidades de mérito…

Isto a propósito ainda da formação do novo governo e do facto de este primeiro-ministro anunciar com pompa e circunstância que não há no governo qualquer tipo de relação familiar!!!
Pois é após a minha desfiliação do Partido Socialista, referi que me iria filiar noutro partido político, o que fiz – no dia 14 de agosto – mas foram muitas as reações a estas minhas verdades inconvenientes, algumas de pura estupidez, outras de pura boçalidade, por fim outros que leram o que escrevi e que me enviaram mensagens e/ou me contactaram pessoalmente.
Sobre o PAN falarei na próxima postagem, mas deixo-vos uma pista que é uma citação de Michel Montaigne: Cada homem suporta toda a forma da condição humana.
Antes demais gostaria de referir que sou um racionalista e defensor da medicina convencional mas que também não nego que muitas das chamadas medicinas alternativas/tradicionais (que chamarei não convencionais) tem efeitos muito positivos no equilíbrio corporal e psicológico humano.
O problema é que muitos cientistas adoram vir a público declarar a medicina convencional como infalível, o que não sendo muitos destes crentes e/ou até ateus, é espantosa esta sua fé em algo que só pode ser considerado como um ato de pura arte mágica!!!
Mas se muitos cientistas adoram clamar que a medicina convencional é infalível, o problema é que muitos médicos não o fazem. E porque não o fazem? Porque ao a praticarem veem todos os dias a sua falibilidade.
E quando falamos de falibilidade não falamos de negacionismo científico, falamos é de não extremismo crente em algo baseado num método científico que é tudo menos infalível, aliás a existência do método científico implica que sempre se questione o que se descobriu para se poder aperfeiçoar o que é praticado.
Por isso muitos cientistas considerarem todas as medicinas não convencionais como charlatanismo puro e porem os químicos como o único método de cura é à partida absurdo e até pouco lógico, pois as bases das receitas dos remédios farmacêuticos são plantas naturais em que foi a sua mistura afinada ao longo dos tempos que levou à descoberta de muitos dos componentes químicos, hoje tão endeusados por esses supostos cientistas médicos, como os únicos capazes de serem a cura para todos os males e a panaceia de todo o bem, ato médico e/ou remédio milagroso, lamentamos mas é outro achismo.
Eu percebo este tipo de cientistas, alguns não passam de mercenários sectários contratados pelas grandes farmacêuticas, que desenvolvem produtos químicos de resultados mais que duvidosos mas muito caros e/ou de lobbys de sectores económicos que desenvolvem máquinas de diagnóstico cada vez mais complexas, caras mas muitas com razoáveis deficiências para os campos que se destinam!!! Outros, talvez sejam seres humanos preocupados com os efeitos nocivos que a desinformação e a prática de charlatanices – já agora também vinda de médicos e cientistas seus colegas – estão a provocar ou podem provocar na saúde humana.
Em relação aos primeiros o que poderei dizer é que são iguais aos charlatães que visam combater, pois um mercenário pouca credibilidade tem, aos segundos gostava de lhes referir o seguinte:
1.º A pertença superioridade moral e cientifica de nada lhes serve, só afasta as pessoas que têm desconfianças em relação à medicina convencional e os põe nos braços dos charlatães de serviço e também aprofunda a sua descrença na ciência em geral;
2.º A ofensa gratuita aqueles que estes chamam de quimofóbicos é absurda pois em vez de explicarem e tomarem uma posição explicativa e educativa que, as plantas que os defensores de medicina não convencional tanto se agarram – entre eles muitos de boa índole e com desconfianças que se vieram a sedimentar racionalmente e não baseadas em crenças – são estas a base dos remédios da medicina convencional, isto com exemplos claros, talvez conseguissem chegar a esses que agora ofendem e até encontrar pontos/pontes de entendimento. Agora a ofensa gratuita pela ofensa gratuita, dá-lhes nula razão!!!
3.º O rotular de que quem é dirigente, militante e/ou votante no PAN, e/ou de alguém que é contra a caça ou contra as touradas, que defende os animais, ou é defensor de um modo de absorção de alimentos que não inclua carne ou outro tipo de alimento proveniente de animais é uma besta quadrada irracional e defensor de um nazismo de hábitos e por isso anti científico e irracional apenas me faz pensar em devolver os atributos imputados a quem os faz!!!
E aqui entramos naquilo em que estes supostos cientistas erram no alvo, pois existem muitos vegetarianos/vegans que assim se tornaram por ideologia política e de sustentabilidade ambiental futura, tal como foi pela racionalidade que decidiram ser contra hábitos bárbaros e sem sentido nenhum numa sociedade moderna, como a caça ou as touradas, também por arrasto e como seres racionais começaram a defender os seres animais que não se podem defender da irracionalidade humana e por fim e como culminar muitos começam o olhar e a votar no PAN (pois e apesar de algumas propostas no passado, muito poucas, menos racionais) é o único partido ecologista político português em todo esse amplo sentido do termo.
E se estes seres humanos fizeram todas estas opções de forma racional e com uma opção racionalista e científica clara por detrás, que se chama sustentabilidade ambiental, ecologismo político, defesa de seres irracionais e evolução da sociedade, então como é que esses supostos cientistas racionalistas podem imputar a quem chegou a estas opções apenas por questões racionais de estes últimos não o serem?!?!?
Talvez um ser racional humano como esses supostos cientistas médicos me possam explicar isto?
É óbvio que estes charlatães e extremistas da racionalidade científica adoram rotular os seus adversários como rotulam elementos químicos, o problema é que os elementos químicos são finitos e provavelmente até não estão todos descobertos tais como os rótulos que eu lhes posso devolver por me chamarem o que chamam!!!
Existem também charlatães que gostam de ser os pró-peste (designação que um irmão meu numa recente sessão de Loja no G.’.O.’.L.’. intitulou os que são anti-vacinas), a esses só lhes desejo a cadeia pois com essa charlatanice põem em perigo vidas humanas!!!
Tal como desejo a cadeia para aqueles cientistas mercenários que a mando de grandes multinacionais também mercenárias andam por aí a patentear genes naturais e arrogar-se estes e essas multinacionais como donos de algo natural ou proveniente diretamente da natureza como os comerciantes dos O.G.M.’s (organismos geneticamente modificados), pois esta manipulação do que é natural nada tem de inovador, a prova são os processos que essas multinacionais mercenárias põem contra povos indígenas que já usavam/plantavam essas sementes de forma local e o faziam de forma sustentável!!! A questão que se coloca é com que direito o fazem? Esse patentear de genes de plantas é completamente absurdo!!! É como se alguém dissesse que quer patentear algum gene de ADN humano!!! E até há bem pouco tempo era natural essas empresas mercenárias porem redutores de crescimento em plantas concorrentes que mataram colheitas à volta de modo a obterem o exclusivo na região e alargar o seu âmbito de atuação comercial!!! Então porque é que se condena a invasão de espécies de insetos ou outro tipo de espécie animal invasora em ecossistemas que não são os seus, porque é que eu serei impassível à invasão de espécies vegetais manipuladas que depredam – porque eliminam o concorrente – o que naturalmente e naquele território sempre existiu? Porque é científico ou porque é um puro negócio? Serei um racionalista estúpido ao ponto de não perceber que a vida natural não está há venda, ponto final!!! Não serão estes senhores uns miseráveis bioterroristas!!!
Os pró-peste (anti-vacinas) são tão assassinos como os bioterroristas referidos, ambos são criminosos e ambos deveriam estar na cadeia!!!
Então qual a solução para as medicinas não convencionais?
Será que perseguir, ilegalizar ou ostracizar funciona?
Duvido!!!
Não será melhor legalizar, estabelecer regras claras, controlar e verificar bem de perto os abusos para os poder punir de forma exemplar!!! Trazer a complementaridade e o controlo de médicos/cientistas convencionais para o processo?
Mas essa legalização tem que ser de medicinas não convencionais que não sejam charlatanice pura, a homeopatia e/ou venda de água cara seria excluída, tal como a medicina tradicional chinesa baseada nos remédios de origem animal que estão por trás da perseguição a rinocerontes e tigres, para fazer pós milagrosos com os seus cornos e ossos!!! Mas porque é que a acupuntura ou a aromaterapia não podem ser legalizadas e controladas pela medicina convencional? Serão assim tão nocivas? Se forem estabelecidas normas claras que estas não se substituírem nunca à medicina convencional, qual o mal?
Aliás é o que se passa em parte com o atual quadro legislativo. Fazendo um resumo histórico, a Lei 45/2003 de 22 de Agosto que foi votada por unanimidade na Assembleia da República sob proposta do Bloco de Esquerda e que reconhecia seis terapêuticas não convencionais: acupuntura, homeopatia, osteopatia, naturopatia, fitoterapia e quiropráxia. Esse reconhecimento ficou pendente da publicação de portarias que clarificassem as condições de acesso a estas profissões e à respetiva cédula profissional, bem como o que poderiam ou não fazer os profissionais destas terapêuticas, as condições obrigatórias dos locais onde são exercidas. Em 2013, o governo da direita apresentou um novo projeto, aprovado com os votos do PSD, CDS e PS e com a abstenção do Bloco, do PCP e do PEV, a nova Lei 71/2013 de 2 de setembro – que reconhece as seis referidas enquanto terapêuticas não convencionais e acrescenta ainda a medicina tradicional chinesa. As Portarias de regulamentação, indicando as condições necessárias para o exercício destas terapêuticas, foram publicadas em junho de 2015 – da fitoterapia (172-B/2015), acupuntura (172-C/2015), quiropráxia (172-D/2015), osteopatia (172-E/2015) e naturopatia (172-F/2015), em falta ficaram as portarias de regulamentação da homeopatia e da medicina tradicional chinesa, estas duas foram objeto da insistência da regulamentação da sua prática de novo pelo Bloco de Esquerda nesta legislatura até agora estas duas práticas não foram regulamentadas e não têm por isso cobertura legal nem são objeto de desconto em impostos e/ou aceites pelo estado e/ou o seu SNS.
Já agora não se nota onde é que o PAN, objeto obsessivo desses cientistas charlatães racionalistas acompanhados pela clique jornalista dependente dos lobbys da tourada e da caça, teve ou tem alguma influência nesse processo todo, visto que só a partir de outubro de 2015 é que este partido teve representação parlamentar, e apenas em maio de 2016 pediu um reforço na regulamentação da prática dessas seis terapêuticas não convencionais já aprovadas e em que demonstrava a sua preocupação, tal como eu e todos, que houvesse uma prática não controlada das duas práticas ainda não regulamentadas, a homeopatia e a medicina tradicional chinesa. O limbo onde estas se encontram é de todo absurdo e eu como racionalista até defendo que estas sejam retiradas da Lei 71/2013 de 2 de setembro, proposta pelo PSD/CDS-PP, pois uma a da água cara e/ou homeopatia é charlatanice pura e a segunda, a medicina tradicional chinesa, é negativa para os animais e a natureza em geral pois muitos dos seus remédios alimentam negócios à volta de animais em vias de extinção, como o Tigre e o Rinoceronte!!!
Ser extremista é que é ser errado, e aos cientistas extremistas, mesmo médicos, deixo um conselho, tentem perceber porque se descredibilizam e porque é que o anti cientismo chegou, foi também e muito por sua culpa e destas atitudes de charlatanice científica – de que a ciência é o alfa e ómega e que todos os outros são cretinos – e não só por culpa dos outros!!!
Antes demais gostaria de por aqui referir que não é se espalhando noticias falsas muitas vezes que estas se tornam verdade, e é isso mesmo que uma tal Ana Leal e um André Carvalho Ramos, da TVI24 tentaram fazer com a sua ultima reportagem sobre Pedrogão Grande e a sua Câmara Municipal do PS, aliás a perseguição é claramente política e não pode ser deixada passar de animo leve.
É absurdo sequer eu estar a fazer o trabalho que o sindicato dos jornalistas deveria fazer, que é chamar à atenção a jornalistas por não cumprirem a deontologia profissional com que se devem sempre nortear e que no seu número um refere que: O jornalista deve relatar os factos com rigor e exatidão e interpretá-los com honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público.
Ora foi isso tudo o que não aconteceu nas ultimas reportagens sobre Pedrogão Grande em que o jornalista André Carvalho e posteriormente uma (que também se diz) jornalista Ana Leal não só mentiram, no dia 21 de fevereiro, como voltaram a mentir em debates posteriores à volta deste tema e por fim voltaram à carga hoje e já basta para tanta falsidade e tanta doentia mentira.
Vamos começar pelo inicio, no dia 21 de fevereiro é emitida uma reportagem que relata de forma bombástica que em armazém existem centenas de donativos em espécie que não só não são distribuídos pelas vitimas dos incêndios como até são desviados pelo Presidente da Câmara, seus familiares e autarcas do PS. Vinte minutos em que nada é perguntado aos autarcas do PS, visados na reportagem, nem aos principais gestores do armazém, que sabe quem fez a reportagem, é a Cruz Vermelha Portuguesa.
Nos debates/entrevistas posteriores, em relação a este assunto, quem ouvem? O Vereador da oposição, do PPD/PSD, que não tem nenhum interesse político em dar gás às mentiras e um ex-Presidente de um Instituto Público afastado por um governo do PS por ser um militante partidário dentro de um Instituto Público e não um dirigente da Função Pública.
Em reportagens posteriores o que exibem é uma complacente continuação com a mentira, referindo que não existe inventariação dos bens, pedindo este inventário à Câmara Municipal, inventário esse que a Câmara não pode dar, pois a Cruz Vermelha Portuguesa referiu em comunicado que os bens foram doados ao abrigo do Fundo Revita, bem como inventariados por esta instituição, a Cruz Vermelha Portuguesa, instituição essa que detêm o inventário.
A pergunta é porque que se pede de forma repetida um inventário à instituição que não o tem?
Pior a Câmara faz uma conferência de imprensa em que o Presidente da Câmara se recusa a responder a esses jornalistas que lhes chamaram de gatuno – pois se alguém insinua que os donativos foram desviados pelo próprio Presidente da Câmara a isso chama-se o quê – e nessa mesma conferência de imprensa de novo pedem os inventários de bens que sabem que a Câmara não tem, mas que foram disponibilizados ao Ministério Público pela entidade que o tem, e por fim não mostram que posteriormente foi efetuada uma visita ao armazém da polémica e insistem na mentira de que os bens continuam a ser desviados e que não são controlados.
Nessa conferência de imprensa também é referido que as instalações servem também a SIC/Esperança, bem como os Bombeiros Voluntários de Pedrogão Grande.
Será que a SIC que é um órgão de comunicação social, que está por detrás da IPSS SIC/Esperança, calou-se perante o desvio dos bens que nesse pavilhão depositou?
Por fim continuam com a mentira e referem que funcionários da autarquia vão ao armazém e espante-se tiram de lá bens!!! E espante-se porquê? Porque nessa conferência de imprensa também é referido que a Loja Social da Câmara de Pedrogão Grande também tem aí bens armazenados, aliás esses bens já tinham sido doados antes dos incêndios, bem como já eram doados também antes dos incêndios aos munícipes em geral e sempre que estes os solicitavam.
Como vemos as mentiras têm perna curta!!!
Mas a TVI24 e estes jornalistas com intenções políticas e sem nenhuma ética jornalística continuam a espalhá-las como se de verdades absolutas se tratassem!!!
E tem a ver com a recente onda de notícias e artigos de opinião da chamada “esquerda” sobre a situação na Venezuela!!!
E retomo…
De que serve a aversão ao imperialismo…se as pessoas sofrem?
De que serve a aversão ao imperialismo…se as pessoas não têm o que comer?
De que serve a aversão ao imperialismo…se as pessoas vivem da/na mendicidade?
De que serve a aversão ao imperialismo…se as pessoas não têm um emprego que as sustente?
De que serve a aversão ao imperialismo…se as pessoas não têm os seus negócios?
De que serve a aversão ao imperialismo…se as pessoas são presas por tentar ganhar a vida?
De que serve a aversão ao imperialismo…se as pessoas ficam sem liberdades básicas como a de expressão ou associação?
De que serve a aversão ao imperialismo…se as pessoas vêem uma elite que não passa fome a falar-lhes de agressões imperialistas?
De que serve a aversão ao imperialismo…se as pessoas sabem que essa elite vive do narcotráfico?
De que serve a aversão ao imperialismo…se as pessoas sabem que o essa elite “anti-imperialista” lhes tirou o único recurso nacional…entregando-os aos imperialistas russos e chineses…
E é por aqui que começo, antes eram os imperialistas europeus e dos Estados-unidos da América a deterem as refinarias e a explorarem o seu Petróleo, quem vivia nessa Venezuela “idílica” (claro que estou a ser sarcástico) antes de Chavez sabia que se pertencesse aqueles 30% que viviam bem podia chegar ao fim do mês “sem fazer contas” e/ou “ter esquemas” para o conseguir…
Caracas antes de Chavez tinha imensos bairros de lata, favelas que se espalhavam por quilómetros de milhões de pessoas que trabalhando eram escravos pois recebiam migalhas, e era assim por todas as cidades Venezuelanas, até no campo o sistema de trabalho pouco diferia da relação fazendeiro, jagunços e o restante povo que trabalhava para sobreviver e se refilasse era morto…
Chavez foi um golpista de direita nacionalista, foi preso e converteu-se à esquerda com um tique de ideológico de nacionalismo e imperialismo pan-americano ligado a Simão Bolívar, nada que fosse estranho ao caudilhismo desde a esquerda à direita sul-americana que estava cheio dessa alusão a esse libertador.
Chavez chegou e acabou com um sistema democrático em profunda falência, um rotativismo partidário de clientelas compradas nessas favelas e bairros de lata, mas pôs-lhe o cunho de nacionalista pan-americano, de revolucionário e de esquerda socialista.
E vamos lá desmontar o que é a ideologia pan-americana bolivariana, esta não era diferente do imperialismo americano apenas se dizia revolucionária e de esquerda socialista e apoiava por isso os movimentos de guerrilha na Colômbia e grupos desordenados de movimentos (alguns irrelevantes) por toda a América fora, desde o México até à Argentina, esse tipo de não imperialismo era apoiada por outra nação muito democrata e também não imperialista das Antilhas, ou seja, Cuba, o baluarte fetiche de certa esquerda mas que nunca me seduziu desde que constatei que el comandante Che Guevara – o clímax fetichista máximo dessa certa esquerda – era o direto responsável pelo campo de concentração e morte de La Cabaña e que ordenou entre 400 a 700 execuções extrajudiciais (de entre as cerca de 14.000 que ocorreram no período pós tomada de poder da ditadura comunista) e que já agora não o escondia afirmando enquanto discursava numa Assembleia Geral da ONU, em 9 de dezembro de 1964 “Execuções? É claro que executamos!“.
E é claro que Chavez fez coisas positivas, pois era impossível não o fazer, este chegou a um país onde 70% da população vivia em exclusão, deste modo começou por nacionalizar a exploração de petróleo (é preciso notar que a refinação do petróleo da Venezuela se faz em grande parte na terra do imperialismo ianque e que se continuará a fazer devido à impureza de que se reveste o petróleo venezuelano) e usar os resultados dessa nacionalização para dar a parte desses 70% de excluídos educação gratuita pós-básica, acesso à Saúde (com recurso ao produto exportador cubano com mais sucesso: médicos escravos e entregues mediante caução aos que os alugam a Cuba) e por fim acesso a um cabaz base de alimentos. Mas acabou com os bairros de lata ou as favelas? Não só não, como fez muito pouco para que isso acontecesse!?!?!
Esse populismo era podemos dizer de certa forma positivo – se bem que eu não ache nenhum populismo positivo – pois alimentava e dava algumas armas a quem era excluído até então.
E alguns desses excluídos ligados agora ao poder formaram com muita da clique militar – até daquela mais antiga e tradicional de direita que se adaptou – a nova elite de poder que é claro se defrontou com a outra elite que começou a fazer o seu jogo de tomar o poder a todo o custo.
O que vimos sempre e a partir daí foi o confronto entre essa nova elite e a outra elite, mas havia um problema, a nova elite precisava de meios financeiros para combater a outra elite, o aparelho do estado era escasso em recursos e sempre teve até Chavez uma influência diminuta na sociedade venezuelana e se excluirmos as forças armadas era insignificante, a outra elite vivia dos negócios alguns legítimos e construídos com muito esforço outros nem por isso e atribuídos por processos pouco claros e com alguns monopólios não naturais, então a nova elite começou a tentar recuperar todos os negócios ilegítimos e a roubar todos os negócios legítimos, o problema é que não os sabiam gerir, e progressivamente estes foram declinando até à falência.
Mas lembram-se do tal imperialismo pan-americano bolivariano, a nova elite militar começou a prestar assistência às guerrilhas colombianas que não eram mais do que cartéis de droga com carimbos de revolucionários e de esquerda socialista, e eram pagos em géneros, ou seja: em droga. Tendo e com “o acordo de paz” (fica em aspas pois o acordo foi uma derrota militar negociada) colombiano ficado com o negócio de tráfico internacional e venda da droga colombiana, aliás as elites militares do regime cubano já o faziam para a América do Norte e Centro, a nova elite militar venezuelana apenas ficou com o resto do mundo, pois o mundo criminoso tem horror ao vazio.
E então e após as falências por incompetência pura de gestão das empresas ora tomadas ora roubadas à restante outra elite, a restante nova elite apoia-se nos negócios da nova elite militar, e dá-se um facto curioso que tem a ver com a tentativa de se manter os negócios falidos que levam a uma falência da economia, virando-se este imperialismo pan-americano bolivariano agora falido para o imperialismo Russo e Chinês que financiam a economia venezuelana monetariamente, sem ninguém que lhe dê então crédito, em troca do controlo da distribuição e venda de petróleo da Venezuela (que nunca deixou de ser refinado no território do imperialismo ianque), ficando assim a Venezuela agora com alguns problemas:
1. Os anteriores dois imperialismos, Europeu e norte-americano transformaram-se em três: o norte-americano (mais diminuído mas existente); o Russo; o Chinês. Como sempre a divisão dos Europeus levou ao seu afastamento e mais uma vez o Reino Unido foi o principal responsável (seria fastidioso estabelecer essa conexão mas apenas vos relembro que o Reino Unido nunca apoiou a França e a Espanha junto aos Estados Unidos da América na sua pretensão de manterem os bancos e as refinarias, negócios legítimos e não monopolistas, que foram roubados em benefício da nova elite) e é por essa razão e por muitas outras semelhantes que os quero ver pelas costas nesta futura UE;
2. A nova elite é quem manda e está completamente dependente do tráfico internacional de droga Colombiana e dos negócios com os imperialistas e completamente dependente monetariamente dos russos e chineses. Foi esta nova elite que colocou lá o Maduro e o mantêm e é esta que irá se opor a qualquer tentativa de tomada de poder seja pela outra elite seja pelo tal povo que Chavez ajudou a dar alguns direitos básicos mas que com a falência económica já não apoia Maduro.
3. Maduro não manteve uma espécie de paz podre, ou seja, alguma ilusão de que a outra elite também poderia aceder a algum tipo de poder, fosse porque – e aconteceu com o sistema judicial – quisesse proteger os negócios criminosos da nova elite, fosse porque reagiu a algumas tentativas de tomada de poder legítimas ou ilegítimas da outra elite, e a ditadura política foi-se impondo de forma progressiva e cada vez mais agressiva e não adianta virem com pieguices que alguém que não cede o poder não é ditador e que eleições o legitimam, porque dezenas de ditadores mantêm-se através de eleições fictícias e fraudulentas e métodos de perseguição e terror sobre quem lhes faz oposição, mesmo moderadamente, é só olhar para o imperialismo Russo do democraticamente eleito e perpetuo presidente/primeiro-ministro/presidente Putin.
4. O desespero pela outra elite agora completamente depauperada economicamente e do tal povo, que Chavez ajudou a dar alguns direitos básicos mas que com a falência económica já não o apoia, está no limite e pessoas desesperadas tomam medidas desesperadas.
5. O grupo de Lima a nova némesis da esquerda anti-imperialista mundial é um conjunto de países maioritariamente composto por países que andam fartos de receber os três – quase quatro – milhões de cidadãos refugiados venezuelanos que atravessando as fronteiras lhes causam enormes problemas económicos e sociais. E este grupo existe há algum tempo – Agosto de 2017 – e sim tem imperialistas americanos e anti-imperialistas e só isso deveria fazer pensar essa tal esquerda anti-imperialista mundial Mas não, é mais fácil ser demagogo!!!.
Para onde vai evoluir a situação deste país e do seu povo?
Qual será o imperialismo que ganhará?
Será que já não estão a perder todos, até estes imperialistas?
E acabo como comecei: de que serve a aversão ao imperialismo…se as pessoas sofrem?
Nas últimos semanas e a propósito da polémica do IVA das Touradas foram efetuadas várias reportagens encomendadas sobre o movimento IRA, acrónimo das iniciais de Intervenção e Resgate Animal, que é um grupo informal de cidadãos que inclui para além do seu líder, dono de um ginásio da margem sul, polícias, seguranças privados, técnicos administrativos e contabilistas bem como a colaboração ativa de centenas de policias da PSP, GNR e Municipais bem como muitos veterinários municipais e privados.
Este grupo muito ativo na Região de Lisboa e Península de Setúbal, atual Região Metropolitana de Lisboa, é inteiramente privado e funciona sem donativos nem o apoio de outros interesses financeiros subjacentes à sua atividade, que é, em caso de não intervenção das autoridades e organismos públicos responsáveis o resgate de animais maltratados sejam estes de companhia, de guarda e/ou trabalho.
O IRA – é mais fácil tratá-los por este acrónimo – e os irados – como chamarei também daqui em diante aos membros ativos do grupo que assim também assim se auto-denominam – animam uma página do Facebook que é seguida e tem como apoiantes mais de 180,000 perfis desta rede social.
Nesta página demonstra-se claramente e sem nenhum problema o que fazem e como o fazem, e tal como demonstram algumas declarações dos irados o seu intervencionismo animal e que este é focado em casos limite de maus tratos, focando-se quase sempre em resgate de equídeos – cavalos, burros e mulas – canídeos e felinos e muito raramente noutro tipo de animais.
Eu tal como referi sou membro da Greenpeace Internacional e fui ativista desta e nessa atividade colaborei e várias ações de forma ativa e intervim em prol das causas que esta defende, ou seja a defesa dos oceanos e do ambiente em geral.
Qual é então a minha diferença em relação a estes camaradas de armas?
Nenhuma a não ser que tenho uma organização gigante por detrás que tem mais de cinco milhões de sócios tendo o IRA e até para o tamanho do grupo, cerca de quatorze pessoas, bastantes apoiantes – se quisermos fazer o rácio apoiante do Facebook/elemento ativo do grupo dará 12.857 apoiantes por cada irado – e isso torna-os até muito mais iguais a mim e a outros que nas nossas atividades como ativistas não fizemos tudo de acordo com a lei.
Como vimos por estes exemplos, a Greenpeace Internacional, age no limbo da legalidade, quando não de forma ilegal, mas se o faz, fá-lo em nome de um bem maior de um objetivo amplo de proteção das espécies marítimas, dos oceanos, do ambiente no geral e já agora do ambiente e da saúde pública em especifico no caso das escórias de alumínio de 1991.
Nada do que a Greenpeace Internacional faz ou fez é diferente do IRA e das intervenções diretas dos irados, apenas temos mais recursos, mais advogados e mais influência e peso em lobby na União Europeia e nas suas instituições.
A campanha contra a venda de animais a crédito conduzida pelo IRA e os irados que teve como alvo o El Corte Inglês em nada se distinguiu da campanha mundial de boicote que fizemos contra a Royal Dutch Shell e a forçar a esta desmontar a plataforma petrolífera Brent Spar em vez de a afundar, a diferença foram apenas o âmbito mundial que esta assumiu e os meios que usamos.
Deste modo porque é que julgamos uns e levantamos falsos testemunhos, de que estes estão a ser investigados pela PJ e, com outros os elevamos à importância mundial da Greenpeace Internacional, uma ONGD influente, mas que tem exatamente os mesmos métodos do IRA e dos irados.
Eu sou IRA e um irado porque estes não são cúmplices com os maus tratos gratuitos a animais, eu não sou cúmplice com esse mau trato gratuito permanente e constante e não controlado pelas autoridades, e você é?
É conhecido que não gosto de Emanuel Macron, aliás acho-o um aventureirista demagogo que se enquadra naquele tipo de políticos que dizendo que não são nem de esquerda nem de direita, são piores do que os ideologicamente referenciados.
E agora não só poderemos reproduzir este tipo de critica em relação a Emanuel Macron, que é bem mais definido em relação ao racismo e à liberdade de afirmação sexual, que muitos partidos por cá, mas que em termos económicos e sociais quis ser o melhor dos dois mundos e o problema é que as opções económicas e sociais são e estão muito bem definidas à partida nos dois campos ideológicos, sejam estes de esquerda ou de direita, e até a social-democracia que é uma ideologia mais centrista de esquerda põe linhas vermelhas nalguns desses aspetos, por exemplo não se pode defender o liberalismo económico sem o defender nos apoios sociais até porque fica-se sem dinheiro para os manter, é esse aliás o problema de Macron como veremos.
Assim Emanuel Macron ao agir demagogicamente conseguiu fazer a proeza de governando economicamente à direita e tentando governar socialmente à esquerda, de pôr quer a direita contra este, quer o eleitorado de esquerda mais moderado que tolerando-o pensava que este iria não os lixar na área do aumento dos impostos, que representam em França quase 50% do rendimentos da famílias – enquanto por aqui em Portugal pouco ultrapassam os 35% – mas isso como já vimos foi o problema, é que e de forma definida, a Direita abomina impostos para os seus negócios, segundo a capa do liberalismo económico e a farsa de que o estado é mau em relação à cobrança de impostos mas é bom para lhes dar prebendas para que estes enriqueçam sem nada fazerem e sem para isso se esforçarem, mas um liberalismo económico tentando manter os apoios sociais, e Macron precisando de ir buscar verba para os manter para ver se cala a esquerda moderada e os anestesia, decidiu subir os impostos aos particulares e com isso destapar os pés, ou seja, ao reforçar os impostos nos combustíveis e criar uma nova taxa de carbono. E este não está a ir em favor do ambiente – como anda por aí a propalar – mas a evitar taxar de forma forte os grandes poluidores franceses e que são por sua vez também os grandes utilizadores de combustíveis, sim os patrões das grandes transportadoras e da distribuição em geral, que têm gasóleo fortemente subsidiado para ver se não paralizam a França como já o fizeram noutras alturas.
Assim um demagogo não definido ideologicamente apenas prova o seu próprio veneno e pouca pena tenho naquilo que lhe acontecerá nas próximas eleições presidenciais em que espero que a opção não seja entre um candidato de extrema-esquerda e uma candidata de extrema-direita, ou seja entre Jean-Luc Mélenchon e Marine Le Pen.
Ambos anti-semitas, ambos racistas sociais, ambos extremistas, ambos defensores de uma ditadura, seja esta proletária ou conservadora de partido único, ambos com um ethos polítiko comparados a Josef Estaline ou a Adolf Hitler.
E o que é que isso tem a ver com o movimento dos coletes amarelos e/ou gilet jaunes em francês?
Pois bem várias vezes Jean-Luc Mélenchon veio apelar à revolta popular contra o demagogo do Macron, o líder do BE lá do sitio até o fez até à bem pouco tempo de uma maneira bastante explicita o apelo à violência, aliás apenas e após os primeiros incidentes é que veio falar da transformação deste movimento de puro protesto em Assembleias Populares, mas como foi notório desde os primeiros tempos quem apela à revolta popular não quer cá manifestações pacificas mas sim barricadas e violência gratuita. Os revolucionários de pacotilha normalmente acobardam-se quando veem que a sua revolução não chega a bom porto.
Mas o problema nem foi este fascista de esquerda que pouco influência eleitoral tem nas origens regionais dos principais cabecilhas deste movimento, mas sim a fascista de direita, Marine Le Pen, e à sua refundada União Nacional – que substituiu a extinta Frente Nacional mas de má memória por uma aparente mais moderada UN – que essa sim tem uma influência considerável nas bases desse movimento, que talvez se reunirá nas próximas semanas em congresso nacional, é aliás deste partido a ideia dos bloqueios de estrada e vem deste partido e de figuras ligadas a este a maioria dos seus líderes, aliás tal se verá nesse Congresso, isto se ele se reunir, pois após os confrontos violentos de Paris onde estes fascistas de direita e esquerda associados destruíram centenas de automóveis e negócios privados demonstrando ao que vêm e que respeito têm pela população que dizem representar!!!
Aqui os extremos unem-se mas a tendência como aliás referi é dos extremistas de extrema-direita que foram os grandes ativistas dos tais incêndios e reações violentas contra as autoridades. Estas ações têm aliás um objetivo instrumental muito claro que é atirarem à cara do demagogo Macron que este não tem mão na violência de rua de que estes foram os principais dinamizadores – papel a que os grupos de extrema-esquerda tomam sempre e de bom grado o papel de idiotas úteis – e que esta, Marine Le Pen e a sua União nacional são os salvadores da pátria que restabelecerão a lei e a ordem no caos que estes criaram.
Esta estratégia do fascismo de direita tem aliás fundamentos históricos, foi assim que Benito Mussolini, Oliveira Salazar e de Adolf Hitler que subiram ao poder, através de golpes de mão violentos, suprimindo após as suas tomadas de poder eleitoral as liberdades civis e impondo os seus vários totalitarismos.
Foi aliás essa a estratégia de Jair Bolsonaro e dos militares brasileiros e bancadas conservadoras, dos interesses dos grandes fazendeiros e industriais e restantes fascistas que lhes estão associadas e veremos que a Constituição da República Federativa do Brasil, pouca influência terá quando este começar a ser contrariado, quem tem o poder das armas pouco ligará a pormenores escritos em papel, foi assim com Hugo Chavez no espectro do fascismo de esquerda será assim com o futuro ditador brasileiro.
E por fim é essa aliás a estratégia de Mário Nogueira e de Ana Rita Cavaco com os professores e enfermeiros em Portugal. O primeiro instrumentaliza uma classe profissional para fins de caos total aliando-se à Bastonária da Ordem dos Enfermeiros nos motivos políticos e tentando ambos destruir os sistemas de educação e saúde universal e gratuito de modo a poderem entregá-los a interesses privados, é aliás esse o principal motivo dos seus silêncios em relação às condições miseráveis seja de trabalho seja de salários em que vivem os profissionais que estes também deveriam representar nos estabelecimentos privados mas que abandonam à sua sorte por cumplicidade clara com o patronato desses estabelecimentos privados. O problema deste lideres fascistas de pacotilha é que somos uma sociedade pequena e já lhes topámos os golpismos reacionários que representam. É aliás destes interesses privados de saúde que vieram os mais de 300 mil euros que patrocinam as ultimas greves dos enfermeiros que prometem matar utentes nos estabelecimentos públicos de saúde nas próximas semanas de molde a criar o caos no ano eleitoral de 2019 e tentar que uma Aliança e os interesses privados que a financiam tenha o seu lugarejo para influenciar algum PS mais enfraquecido eleitoralmente, O problema dessa tal Ana Rita Cavaco é que se esta for a responsável direta dessas mortes dificilmente escapará impune, como aqui já referi somos uma sociedade pequena em que mediaticamente uma atitude desta cretina escapará impune!!!
Gilet jaune em Portugal, dificilmente existirão até porque o extremismo de direita e de esquerda em Portugal seria combatido pelos partidos moderados de esquerda e de direita, que felizmente são a esmagadora maioria do eleitorado e, a recente experiência fascista quer de 40 anos de ditadura de direita quer a tentativa fracassada de ditadura de esquerda após essa ditadura de direita fariam fracassar qualquer aventureirismo nessa área. Acrescento que existem pessoas e organizações vigilantes a esses campos, não pensem que facilitaremos como outros facilitaram noutros campos por esta Europa fora, e acaba-se de raiz se meterem a cabeça de fora, será simples, indolor e rápido.
É conhecido que sou alguém de centro-esquerda e bastante moderado em certos temas e até me oponho a alguma certa esquerda – que eu denomino de conhaque – em assuntos como Israel e/ou em certos histerismos ligados a valores mais fraturantes, mas dentro desse meu distanciamento o problema não são as bandeiras em si mas a forma como as abordam.
O problema de muita gente que se diz de esquerda chama-se a ideoligicização e/ou a teorização que não é baseada em factos históricos mas sim em certos pontos mais emocionais, ao encararem certos direitos e deveres como ideais sem ter em conta contextos históricos é no meu entender um absurdo!!
É que ser progressista e radical, como eu sou, não é uma contradição quando se tem sempre em conta esta perspetiva, o que eu nunca poderei ser é alguém utópico e/ou negacionista da história como certos ismos que foram e são realmente ditatoriais quando a sua realidade os impôs ao curso dessa mesma história.
Ser marxista para mim é a nível utópico interessante, mas alguém ser marxista estalinista é para mim esse alguém ser apoiante de uma ditadura de Estaline que supostamente aplicou um marxismo, daí que tenho mesmo um problema com os ditos marxistas qualquer coisa e/ou se quisermos ser mais específicos com os Leninistas, Estalinistas, Maoistas e essa ista toda e companhia limitada etc e tal…
Assim sou progressista porque sou defensor de uma nuance do marxismo muito moderada, e de que até o próprio marxismo se afastou e, que é chamada de social-democrata, mas e até se quisermos ser fidedignos esta nuance deve mais a sua paternidade aos socialistas utópicos do que aos marxistas. Sou também radical na maneira como defendo esses valores, aliando a ação à ideologia a não ficar-me pelo sofá e/ou pelas utopias vazias sem consequência e que quando confrontadas com a realidade de nada valem e para nada servem. Por fim insiro-me dentro do movimento ideológico político verde e/ou ecologista, aceção esta que daria pano para mangas e que por isso me fico por aqui nesse resumo.
E se faço essa distinção à esquerda o que direi em relação à direita, entre as incongruências de certa direita portuguesa que são aliás extensíveis à direita mundial.
É lógico que sendo de esquerda moderada mas radical, serei anti-direita, sim é melhor pôr a designação, anti do que contra, ser contra pode se ser moderadamente contra, eu sou mesmo violentamente contra e por isso mais enquadrado no anti.
Mas antes posso esclarecer uma coisa, para mim é claro e deve-se distinguir esses campos ideológicos, não o faço por maniqueísmo – palavra que expressa a ideia de que o dualismo é a regra – mas porque quem se afirma pós esses conceitos tem muito que se lhe diga até no enquadramento das medidas que tomam e são esses pós qualquer coisa que levam ao afastamento dos cidadãos dos atuais políticos pois o facto de serem ambíguos leva a que não tenham nada em conta a não ser o seu puro interesse pessoal, escapando-lhes o interesse da sociedade enquanto coletivo e pior o enquadramento ideológico para a aplicação das suas ideias. Daí os populistas serem tão atrativos hoje em dia, pois não são pós qualquer coisa, mas sim alguma coisa.
E muita da atual direita gosta de se auto-denominar de pós qualquer coisa e que está acima desse conceito de direita vs. esquerda, lamento serão apenas e só lobos com pele de cordeiro, pistoleiros que se movem sob o próprio interesse e que lhes escapa o coletivo, refuto por isso a ideia de que é esse o sentir maioritário de quem vota, apenas é o sentir desse eleitorado porque os partidos e/ou regimes políticos democráticos – com honrosas exceções – se demitiram de nos seus países lançarem nas escolas uma verdadeira cadeira de educação para a cidadania e política, se com a generalização dessa disciplina os cidadãos se dissessem eunucos ideologicamente eu ainda aceitaria que estaria errado, como essa disciplina não existe de forma estruturada no nosso país – nem em quase todos os países do mundo das chamadas democracias – lamento mas continuo com a minha ideia de que estou correto.
Mas falemos das incongruências de certa direita, julgo que foi num programa Prós e Contras da última segunda-feira que surgiu um citrano qualquer que disse umas baboseiras desenquadradas sobre a violência de as crianças serem obrigadas a beijar as pessoas idosas e mais propriamente os avós!!!
Não sei quem é o citrano e não vejo essa espécie de terreiro de luta faccioso televisivo para o lado direito nem tenho sinceramente pachorra para sequer parar para ver nem que seja uns minutos neste ultimo ano, nem faço tensões de o ver, mas soube que esse o fez porque os poucos amigos de direita que tenho o começaram a atacar nas redes sociais, pois o tipo acho que é do PCPT/MRPP – os tais marxistas qualquer coisa a que chamo de esquerda conhaque – e é praticante/defensor do Poliamor, ou seja, é alguém que mantém relações consentidas com vári@s companhei@s.
Antes demais resta-me a talho de foice acrescentar que é bastante mais saudável tal lógica nos relacionamentos do que se ter mulher/companheira e/ou marido/companheiro e se recorrer à prostituição, algo que é característica de um bom chefe de família tradicional e cristão do nosso país, que vai às meninas e/ou mantém alguma.
Depois foi engraçado ver as reações de alguns desses meus amigos com palavras como sou defensor do conceito de família tradicional, tendo essa família que incluir obrigatoriamente filhos procriados segundo a pia lei de D´us de que um macho tem que ter uma fêmea e que um casal só de machos ou só de fêmeas e muito menos com muita confusão à mistura – como são esses do Poliamor – são uma abominação passível da danação num qualquer inferno religioso!!!
Condenações à parte, até porque isso daria um livro da minha parte, vamos ao tal conceito de família tradicional dessa tal direita ligada a um partido político, o CDS-PP, que se diz democrata-cristão e defensor do conceito da família tradicional.
Antes demais para esses senhores o homossexualismo é um crime “de lesa pátria” e que quem o é de forma assumida, pois bem para quem tem como dirigente político um homossexual assumido, o vice-presidente do CDS-PP, Adolfo Mesquita Nunes tal não só lhes fica mal como é incongruente. Até porque este teve bem mais coragem do que o gay mais conhecido de Portugal, que foi líder desse partido durante cerca de década e meia e de seu nome Paulo Portas. E não é por homem não dizer que eu sei que o é, mas porque trabalhei num hotel onde este tinha os seus encontros amorosos e que eram conhecidos de todos e por todos.
O problema não está neste ser gay ou deixar de o ser, eu quero lá saber se citrano tal líder de tal partido é gay ou não, mas já me interessa saber e desmascarar citrano tal, líder de x partido que tem militantes que defendem a família tradicional contra os maléficos gays e que ele próprio é gay porque é que nunca o assumiu!!!
Daí que essas incongruências dentro de um partido que agora tem um vice-presidente assumidamente gay e que teve um presidente durante 16 anos que o era, que todos os militantes sabiam que o era, mas que estava e está no armário são de bradar aos céus!!!
Claro que são!!!
A essa direita e a esses militantes, tentem fazer uma coisa:
Perguntar ao Adolfo e ao Paulo, se essa sua opção sexual, põe mesmo em causa essa família tradicional que dizem defender?
É que se não põe, deixem-se de mariquices e, apontem os canhões para outro lado!!!
Num artigo/postagem anterior que publiquei neste Blog, referi que havia Maçonarias e não uma Maçonaria e assim é o que de facto se passa, este curto artigo/postagem tem a intenção (que será sempre incompleta) de esclarecer o porquê de haverem Maçonarias e não uma Maçonaria, como alguns maçons e/ou historiadores defendem – se bem que minoritários – e a que muitos detratores e/ou conspirólogos – defensores e propagadores das teorias da conspiração – se agarram para a atacar e/ou fundamentar as suas teorias mais ou menos dementes de que somos malditos e de que eu e outros por sermos maçons somos imbuídos de uma imperfeição original.
Historicamente e desde a fundação e primórdios da Maçonaria na sua versão especulativa – que difere da anterior que era operativa, ou seja, formada por trabalhadores/operários de ofícios vários que construíam templos religiosos – que a origem da Maçonaria não é única.
Daí que a Maçonaria sempre foi desde o início um conjunto de Maçonarias, aliás até à consagração de rituais mais ou menos coesos de Ritos, que hoje os maçons reputam de esmagadormente maioritários mundialmente a diversidade quer da origem quer de algumas partes destes é muito diversa e ainda objeto de intensas discussões internas e/ou entre historiadores e pensadores do fenómeno e/ou da história maçónica.
Até entre os Rituais hoje mais praticados mundialmente, a saber, o Rito de York – também chamado de Real Arco – o Rito Escocês Antigo e Aceito – sim Aceito e não Aceite – e o Rito Francês e/ou Moderno existem uma multiplicidade de diferenças que vão desde o pormenor e/ou adaptações pontuais mas próximas – casos dos do Rito de York e do Francês e/ou Moderno – até ao seu contrário absoluto como o do Escocês Antigo e Aceito.
Neste último ponto muitos maçons acham que cada um é que pratica um Ritual que é o superior e/ou o correto quando deveriam era pensar que, não é dessa forma que deve colocar a questão, mas sim que sendo a sua origem diversa bem como quem os pratica também a sua prática terá forçosamente conduzido a diferenças substanciais.
E ainda neste último ponto e, especificamente no Rito Escocês Antigo e Aceito, posso vos referir aquilo que eu pratico, sendo que a Ordem Maçónica Mista Internacional “Le Droit Humain“ pratica o Ritual do Rito Escocês Antigo e Aceito, todo este e bem, foi adaptado para uma versão inclusiva que tem em conta todos os géneros, sim inclusive pessoas com género diferente e/ou sem o mesmo definido, daí o nosso ritual da maioria das Lojas Azuis – células base de todas as organizações maçónicas e que atribuem os três primeiros Graus: Aprendiz; Companheiro; Mestre – ser denominado Ritual Georges Martin em honra de um dos nossos fundadores e de quem também de longe trouxe a parte ritualista do primeiro ao trigésimo terceiro grau – pois o era de onde vinha – do então existente Supremo Conselho de França, assim e mesmo sendo o Rito Escocês Antigo e Aceito, as suas diferenças abismais entre este e os praticados pelas lojas de alguma Obediência dita de regular, fazem com que o Ritual Georges Martin seja felizmente o oposto em muitos pontos fundamentais em relação a essas, a começar pela aceitação de outros géneros que não apenas o masculino e o facto de retirar toda a carga dogmática e crente do mesmo.
E podemos começar por essa distinção fundamental moderna – não falarei das passadas porque nem numa enciclopédia de muitos volumes a conseguiria expor – entre as diferentes Maçonarias, a diferença entre os exclusivamente masculinos e dogmáticos – que se chamam a si de tradicionais – e os liberais e adogmáticos, são várias, as mais importantes:
– Os primeiros aceitam maioritariamente a maternidade directa e/ou indireta da Grande Loja Unida de Inglaterra – United Grand Lodge of England v. UGLE – os segundos embora sem embargo de muitos acharem que é daí a sua origem histórica não aceitam maternidades nem diretas – onde esta tem precedência de facto e/ou ritual – nem indiretas – seguindo apenas algumas práticas desta – da UGLE. É daí que vem o conceito de regular e de irregular, ou seja, os exclusivamente masculinos e dogmáticos referem que eles são “os regulares“ porque ou têm o diploma desta Grande Loja ou seguem os rituais históricos que esta emana enquanto que e os liberais e adogmáticos referem que quer os diplomas quer os rituais são absurdos e/ou enquistados em tradições que agora já não têm sentido quer histórico quer social;
– Deste modo os exclusivamente masculinos e dogmáticos referem que seguindo esses rituais que nem mulheres, escravos e/ou seres com deficiência podem ser iniciados e os liberais e adogmáticos contestam e acham que tal conceito é absurdo no mundo de hoje, aceitando mulheres iniciadas, rechaçando a parte dos escravos e achando absurdo a noção de deficiência como exclusão de iniciação;
– Também e baseando-se nos rituais históricos emanados pela UGLE, os exclusivamente masculinos e dogmáticos referem que apenas os crentes numa religião que aceite um D’us e/ou um ente/ser revelado podem ser maçons, já os liberais e adogmáticos não aceitam exclusões de seres humanos com base em terem ou não uma crença, deixando para a sua liberdade de consciência a mesma, podendo estes até não a terem definida;
São estas as três distinções fundamentais entre os chamados dois grandes campos mais antagónicos das Maçonarias e são de tal maneira antagónicos que os exclusivamente masculinos e dogmáticos proíbem que qualquer irmão e/ou irmã do campo dos liberais e adogmáticos participe em qualquer reunião maçónica da sua loja, já o contrário também acontece, mas é normalmente deixado ao critério da Loja que os recebe e, falando sobre a minha experiência pessoal, já me encontrei com alguns irmãos destas Obediências exclusivamente masculinas e dogmáticas em lojas e em trabalhos rituais de Obediências dos liberais e adogmáticos, com quem a minha Federação Portuguesa e Federação Espanhola – da Ordem Maçónica Mista Internacional “Le Droit Humain” – tem acordos de amizade, que são todas como é óbvio do campo das Obediências liberais e adogmáticas, inclusive em Obediências femininas onde parece que muitas esposas destes são iniciadas, o que se virmos bem parece um contra-senso, mas que não me cabe a mim julgar como maçon liberal e adogmático que sou.
Agora vamos lá analisar estes dois campos separadamente, ou seja, o dos exclusivamente masculinos e dogmáticos e o dos liberais e adogmáticos e o facto de dificilmente e até nestes campos mais homogéneos ideologicamente ser difícil haver uma concentração que leve ao poder único e centralizado que muitos conspirólogos atribuem às Maçonarias a nível mundial.
Vamos ao campo mais fácil de refutar pois é onde as diferenças porque mais fáceis de discernir porque ou são só compostas pelo género masculino, feminino e ambos os géneros multigéneros e/ou mistas e depois iremos ao mais difícil pois é onde as diferenças são aparentemente menos flagrantes até porque apenas têm a ver com pormenores meramente históricos.
Deste modo comecemos pelo campo dito de liberal e adogmáticos, neste campo onde existem obediências masculinas, femininas e/ou mistas existe a primeira obediência que se declarou liberal e adogmática, o Grande Oriente de França (v. GOdF) – antes aceitava exclusivamente elementos de género masculino, tendo agora Lojas Azuis mistas – é óbvio que a mesma foi a inspiração e é de longe quem exerce uma maior atração nas Obediências que se reclamam deste campo, mas não podemos deixar de referir que outras Obediências quer pela sua história quer pelo seu número de membros e influência a nível mundial sobre outras Obediências liberais e adogmáticas também têm um peso considerável, destaco seis (a ordem é histórica e pela sua fundação): o Grande Oriente Lusitano; o Grande Oriente da Bélgica; a Ordem Maçónica do Rito Antigo e Primitivo de Memphis Misraim (também conhecida por Maçonaria Egípcia); a Ordem Maçónica Mista Internacional “Le Droit Humain“; a Grande Loja Feminina de França.
Se excetuarmos a terceira, que já não existe a original mas que deu origem a uma multiplicidade de outras Obediências com fins semelhantes, todas as outras a par do GOdF ainda existem e prosseguem a sua atividade e uma razoável influência no campo liberal e adogmático. Ao ponto do GOdF, ter sido quem despoletou o chamado Acordo de Estrasburgo, que formou a organização CLIPSAS, que federa uma grande parte das organizações liberais e adogmáticas, já agora, Federar é respeitar a suas diferenças sem nenhuma influência e/ou tutela e/ou de emissão de ordens centrais. O Grande Oriente Lusitano foi a origem das potências brasileiras que agora estando a maioria no campo exclusivamente masculino e dogmático não deixam de reconhecer a sua autoridade histórica e maternidade linguística e ética até porque passou-se o caso único de quando fundado, o então, Grande Oriente Lusitano Unido, ter a patente e/o reconhecimento quer do campo dos regulares e/ou exclusivamente masculinos e dogmáticos quer do campo dos liberais e adogmáticos, ou seja, quer da UGLE quer do GOdF. Já a Grande Loja Feminina de França foi a grande dinamizadora das obediências Femininas a nível mundial, inclusive da de Portugal, formando outra Federação Mundial neste campo – o CLIMAF – que se reúne com regularidade sendo que grande parte destas obediências também fazem parte do CLIPSAS. Por fim a Ordem Maçónica Mista Internacional “Le Droit Humain“ pelas suas características únicas e internacionais tem uma influência transversal ao mundo todo, pois está implantada nos quatro continentes – os que o homem pode habitar – e deu origem por diversas dissidências a inúmeras Ordens e/ou Obediências mistas por este mundo afora.
Por este resumo vemos que o campo liberal e dogmático dificilmente será um campo coeso embora se destaquem algumas obediências que têm uma influência, mais ética e de precedência histórica, do que outras, o CLIPSAS aqui referido é um Fórum e/ou Plataforma de discussão que nada vincula nem ordena é apenas e só e quanto muito uma federação de vontades no chamado campo liberal e adogmático, às vezes mais coesa outras nem tanto.
No campo das obediências exclusivamente masculinas e dogmáticas temos que distinguir duas áreas de influência muito definidas, a primeira é daqueles que aceitam sem reservas a maternidade da Grande Loja Unida de Inglaterra e/ou UGLE, a segunda daqueles que aceitam a influência ética e/ou ritual de documentos e/ou práticas emanadas desta, mas que dificilmente aceitam maternidades porque com razão ou sem ela se dizem independentes e/ou precedentes a esta.
Na primeira área, a UGLE federa e organiza de facto grandes encontros internacionais, onde vemos hoje, Eduardo, denominado no Reino Unido de Duque de Kent e Grão Mestre desta à frente destes encontros. Esses encontros, muitos deles organizados fora de Inglaterra, contam com maçons dos quatro continentes embora escape a quem vê essa manifestação interessante de aparente unidade que todas essas obediências são constituídas por membros e estatutos claramente patrióticos e exclusivamente nacionais. Sendo que os dois grandes pesos pesados, pelo número de membros, dessa área têm uma diferença insanável que se chama modo de governo, a UGLE aceita sem discussão a monarquia e as obediências estaduais norte-americanas são claramente republicanas sendo que todas são patriotas e algumas claramente nacionalistas e opositoras quer à monarquia quer à república democrática, como por exemplo, a de Cuba.
Na segunda área, encontram-se duas obediências que não aceitam a maternidade direta da UGLE, mas que aceitam o mesmo conjunto de valores éticos que esta e/ou documentos emanadas desta e/ou com semelhanças rituais fortes, a saber: Grande Loja da Escócia – The Grand Lodge of Ancient Free and Accepted Masons of Scotland´s – e a Grande Loja da Irlanda. A primeira, com razão, diz que tem precedência histórica sobre a UGLE – as suas Lojas são muito anteriores a qualquer Loja fundada em Inglaterra – a segunda também alega essa precedência, embora sem razão, mas o que a separa da UGLE é bem mais ideológico e tem a ver com a sua independência do Reino Unido e o republicanismo desta última. Ambas atribuem cartas patentes – reconhecimentos de que uma Obediência segue as regras maçónicas e rituais para poder ser Obediência – neste campo e não aceitam qualquer tipo de declaração de maternidade por parte da UGLE. Mas neste segundo campo umas largas dezenas de Obediências que são dissidências da UGLE, destas duas referidas ou de outras que aceitaram a maternidade e/ou tiveram as cartas patentes das referidas. Por exemplo no Brasil temos a COMAB e alguns Grandes Orientes e/ou Grandes Lojas estaduais que enquadrando-se no campo exclusivamente masculino e dogmático não são aceites em encontros da UGLE – é que esta apenas aceita uma Obediência por país e/ou estado federado – o mesmo se passando com inúmeras por esta Europa e mundo fora, que têm um pendor fortemente nacional.
Por esse motivo é que eu refiro e reforço a ideia da existência de Maçonarias e não de uma Maçonaria, essa só existe – ou deveria existir – num campo, o ético e o moral.
Daí que muitos autores, alguns até de boa fé e a grande maioria não maçons que falam sobre maçonaria confundem muita coisa e vou apenas resumir as confusões mais importantes:
– Documentos emitidos no passado, mesmo pelo campo exclusivamente masculino e dogmático podem estar desatualizados e reproduzem opiniões daquele tempo e influências históricas passadas;
– Quando se analisa Obediências maçónicas liberais e adogmáticas tem que se perceber que algumas começaram por não o ser e outras fruto de vários fatores, mudaram de campo várias vezes, um caso paradigmático é o do Grande Oriente Lusitano, pois analisa-se documentos sem ter em conta qual era o campo em que se posicionava naquela altura, e sim este variou muitas e bastantes vezes, às vezes e na mesma década e conforme a Grande Dieta e/ou o seu Grão Mestre esta Obediência era ou mais liberal e adogmática ou mais masculina e dogmática;
– Atualmente os campos estão razoavelmente definidos, mas existem Obediências em que se as formos analisar existe ou uma recusa de escolherem um lado e/ou afastam-se de qualquer rótulo;
– Um Maçon – membro da maçonaria – é quando Mestre – membro da maçonaria com o 3.º grau – um ser livre em loja livre, seja de que Obediência for, não existe para além dos estatutos da sua obediência algum cumprimento e ou obrigação de seguir ordens ideológicas, religiosas e/ou políticas de superiores, deste modo vinco que, a Maçonaria não é uma seita mas sim uma vivência ritual que, como vimos pode ser muito distinta, mas que é uma escolha livre desse Maçon a viver e não uma imposição a esse de a seguir. Deste modo muitos anarquistas encontraram nas diversas Maçonarias um meio ideal de estarem e tal como eles muitos cidadãos das mais diversas vivências sociais, ideológicas e religiosas.
– Os anátemas religiosos que foram emitidos por religiões e/ou o seu clero superior, foram aplicados por estes e não pelos maçons, que a estes foram alheios, e é preciso compreendê-los religiosa e historicamente bem como a sua evolução posterior, ou seja, se estes ainda existem ou não e sejam de facto ou se a sua justificação ideologica de então se mantém atual.
Não existem dogmas maçónicos, queria sublinhar isso, a Maçonaria é uma fraternidade iniciática cujo o fim último é o iniciado com a sua evolução lá dentro ser um melhor ser humano do que era quando entrou.
Quando falo de maçonaria dogmática refiro que este conceito se refere que estas Obediências apenas aceitam membros masculinos que são crentes numa religião e/ou que aceitam um D’us e/ou um ente/ser revelado tal não implica que o D´us seja o conceito hebraico, cristão e/ou islâmico apenas que seja este conceito na generalidade, foi esse aliás um dos fundamentos para as condenações iniciais por parte do clero católico apostólico romano e islâmico à maçonaria e aos seus integrantes quando apareceu, pois esta sã convivência entre crentes era vista com muito maus olhos.
Alguns convencem-se que esse trabalho está acabado e depois todos pomposos julgam que podem dar lições de moral a terceiros, sejam estes maçons ou não, esses são aqueles – e são muitos acreditem – que dificilmente perceberam qual o objetivo último da Maçonaria. A maioria julga e bem que é um trabalho constante e que são internamente e sempre uns aprendizes, esses são os melhores maçons que podem haver e são muitos desses que se destacando em determinados momentos, voltam para a quietude da sua existência após serem enormes.
Precisamos de mais seres desses nos tempos modernos pois esses é que são os maçons que entenderam o papel real de um pedreiro livre…
Acabo com uma ideia, que não é difícil encontrar boa informação por aí sobre esta temática, claro que muita está em Livros, aquilo que muitos hoje em dia se recusam a ler, inclusive muitos jornaleiros de serviço, que investigam páginas efetuadas muitas vezes por dementes conspirólogos que nunca leram na sua vida um livro ou que usam alguns documentos que vão apanhando por aí e que truncam sem terem em conta quer a sua época histórica quer o seu fundamento ritual e ético, muitas vezes com séculos de existência, a esses aconselho-os a ler, é que quando se o faz com regularidade, nota-se logo quando se escreve e na língua que se escreve…é como beijar…
Existem poucos assuntos que me posso declarar como especialista, para quem não sabe o que eu faço e qual foi a minha militância para além da partidária/ideológica, dificilmente poderá compreender o quanto me faz espécie e/ou me mete impressão a abordagem superficial neste assunto, não só porque o conheço profundamente como e até porque a nível de especialidade, de observação e estudo me dediquei às energias e à sua exploração marítima desde que me comecei a interessar por assuntos ligados ao mar e a militar na Greenpeace Internacional.
Um dos atos de coordenação em que participei nesta organização foi o de organizar na Galiza voluntários que chegavam de todo o mundo para a limpeza do Chapapote – palavra que resumidamente descreve o que se limpava nas praias da Galiza, ou seja, alcatrão/asfalto oleoso e/ou crude e que provém de uma palavra índia do dialeto náhuatl/asteca: chapopotli – resultantes do acidente e afundamento do petroleiro Prestige – petroleiro que se afundou em 13 de novembro de 2002 ao largo da Galiza com bandeira Liberiana, mas de uma empresa Suíça – onde estive durante meses não só na organização como na limpeza ativa de cerca de 50 mil toneladas deste elemento das praias da Galiza, mas que afetou também milhares de quilómetros de praias situadas na costa norte da península em quase todo o Mar Cantábrico, ou seja das Astúrias, Cantábria e do País Basco, chegando até ao Golfo da Biscaia e às praias portuguesas do Minho.
Também meti a mão na massa e foi impressionante limpar toneladas de crude e pior, ver que milhares de aves marítimas, peixes e animais de todas as espécies incluindo mamíferos – como golfinhos e pinguins – a morrerem e que centenas de quilómetros de costas rochosas foram afetadas sem que lhes conseguíssemos tocar e que milhares de famílias perderam o seu sustento durante anos pois houve uma quebra total em áreas como a apanha de bivalves e a pesca onde centenas de bancos de pesca e/ou habitas marítimos sofreram perdas que duraram quase uma década a recuperar bem como as explorações de aquacultura então já muito abundantes nas dezenas de baías que a costa atlântica da Galiza detém.
A somar a este desastre podemos juntar outro, mais recente – de 2010 – o da plataforma marítima Deep Horizon que ocorreu no Golfo do México, onde esta exploração petrolífera off shore estava a realizar a fase final da perfuração de um novo poço a 1500 metros de profundidade e que entre 20 de abril de 2010 – data em que esta plataforma explodiu afundando-se 2 dias depois – e 17 de julho de 2010 – data em que alegadamente a BP referiu que pôs válvulas que estancaram o derrame continuo – libertou 780.000 metros cúbicos de crude e/ou 3,2 biliões de barris de crude afetando uma área de 68 mil milhas marítimas e afetando os recursos pesqueiros e bancos de pesca bem como a biodiversidade marítima por pelo menos uma década.
Os relatórios são esmagadores neste campo, só na área mais afetada haviam 8332 espécies que ficaram seriamente afetadas, morrendo milhões de espécimes e provocando uma interrupção brutal no fluxo de plancton no Golfo do México que continua a afetar as reservas de espécimes marítimas não só devido ao crude libertado como também ao uso dos dispersantes que afetaram esta cadeia.
E porque vos falo destes dois casos, porque são potenciais exemplos do que pode ocorrer futuramente na fase de exploração e transporte marítimo de crude nas costas portuguesas.
É que estes dois casos não são exemplos que nunca existiram nem que foram distantes e/ou impossíveis de se repetirem, são atuais e mensuráveis e infelizmente com condições marítimas atlânticas que são muito similares às da costa portuguesa.
E o problema é que o retorno financeiro desta atividade, um dos fatores que apontam para a defesa da exploração de Petróleo em Portugal está entre o modesto e o ridículo e não acrescentaria mais do que uns miseráveis centésimos de PIB em cada ano, aliás num artigo publicado no DN, por Ricardo Paes Mamede, este afirma:
“O modesto retorno que se pode esperar para o país não decorre apenas da quantidade de petróleo que possa existir. Decorre também das condições previstas nos contratos de concessão em vigor. De acordo com esses contratos, o Estado Português receberia uma modesta percentagem do valor do petróleo produzido (entre 3% e 7%, em função das quantidades extraídas, no caso dos contratos do litoral alentejano), depois de descontados todos os custos de pesquisa e desenvolvimento dos campos petrolíferos e os custos operacionais. Os contratos estipulam também que a contrapartida para o Estado só começaria a ser paga depois de integralmente cobertos os custos de investimento.
Se tomarmos por referência as previsões de médio prazo para o preço do petróleo, as quantidades produzidas em países próximos e os custos standard envolvidos neste tipo de operações, rapidamente se conclui que o Estado português não ganharia mais do que algumas centésimas do PIB em cada ano (já incluindo as receitas de impostos). Mais problemático ainda, as empresas concessionárias têm uma responsabilidade limitada nos custos de eventuais acidentes ambientais, os quais teriam de ser assumidos pelo Estado e pelas populações e empresas afetadas.”
Este economista pega neste artigo no segundo ponto que me opõe frontalmente a esta exploração off-shore de petróleo na costa Portuguesa que são as condições de exploração e/ou contratos, não só o retorno financeiro é diminuto para o estado, ou seja para todos nós, como os contratos estabelecem nulas e/ou fortemente baixas contrapartidas e responsabilização no caso de haver um acidente ambiental.
Absurdo, quando se tem como principio geral na legislação portuguesa o do poluidor-pagador, ou seja, quem polui paga, deste modo estes contratos têm como principio uma exceção inadmissível ainda mais numa atividade que se tiver algum acidente irá afetar de forma perene e permanente uma grande variedade e multiplicidade de áreas, sejam estas de biodiversidade como económicas, sociais e/ou ambientais. Tal desresponsabiliza legalmente essas empresas no pagamento de eventuais indemnizações transferindo para o estado, ou seja, para todos nós esses encargos porque o estado não impõe princípios tão básicos que são gerais para todos os empresários e empresas deste país.
Para além disso nos contratos há outro problema, que neste artigo não foi referido, que é o não uso do principio da precaução, deixando ao critério de quem explora o uso ou não desse principio o que é perigoso pois este tipo de exploração envolve muitos custos e caso se possa poupar na segurança tanto melhor para quem explora, mas não para as zonas diretamente afetadas.
Por fim iremos ao ultimo assunto e que é aquele que marca a minha oposição frontal a este tipo de exploração, e que é contido na resposta a esta pergunta:
Será que vale a pena numa opção puramente política arriscar o nosso futuro tendo como contrapartida alguns anos de independência externa petrolífera?
Antes demais quero-vos falar das vantagens de exploração de petróleo em Portugal que se resumem a apenas dois aspetos importantes, uma potencial independência energética de produtos petrolíferos nos próximos 10 a 20 anos e a poupança – via não importação – e eventual ganho marginal de impostos.
Esmiuçando o primeiro, tal uso deste argumento como vantagem é falacioso, pois nada nos contratos de exploração – pois não o poderia restringir – implica que o petróleo produzido em Portugal, seria consumido e/ou para uso nacional a probabilidade seria aliás fortemente a contrária.
O segundo argumento é verdadeiro, mas se tivermos em conta o potencial da poupança e dos ganhos com os custos contínuos e a perda de eventuais receitas por causa da poluição constante que provoca esta atividade, veremos que dificilmente tal será compensatório.
É que esconder que há uma constante poluição dos derrames frequentes e constantes resultantes da exploração desta atividade e que esses derrames que dão à costa frequentemente e implicam também uma constante limpeza é o mesmo que tapar o sol com a peneira, até porque não se contabiliza nem o que isso poderá afetar turisticamente as regiões afetadas – tendo no topo as costas algarvias e a costa vicentina – nem os problemas que afetarão os recursos piscícolas e/ou custos ambientais diretos e indiretos dessa poluição constante.
Em segundo lugar temos considerar o que é uma opção política e se esta pode ser tomada apenas com base em achismos, ou seja, se o que o Primeiro-ministro e secretário-geral do meu partido acha que é melhor para o país e que o nosso partido defenda deve ser aceite sem debate interno e pior sem tomar em consideração todos os pontos de vista, até aqueles que como eu defendem esta posição particular – e que não se resume apenas a mim pois sei que centenas de militantes me acompanham nesta oposição – ou outros que são dirigentes e autarcas das regiões/concelhos fortemente afetados por esta decisão e que nas próximas eleições autárquicas irão perder o mandato por causa desta decisão irresponsável tomada por militantes lobistas pagos e que se movem dentro do nosso partido com selo de respeitabilidade e que na realidade servem nos últimos tempos como caixa de ressonância desta decisão.
Lamento que opções políticas desta natureza não levem em conta três pressupostos:
1.º Documentos internos que vinculam este secretário-geral e primeiro-ministro e que nos levaram a o apoiar como candidato a secretário-geral e nosso candidato a primeiro ministro nas próximas eleições;
2.º Discussão política franca e aberta interna sobre se esta decisão é apoiada pelos milhares de militantes do PS e as bases a que este deve respeito como secretário-geral, bem como os órgãos que entre congressos e eleições governam o partido;
3.º Democracia interna, pois após esta discussão franca e aberta se por maioria for tomada por esses órgãos e/ou apoiada maioritariamente pelas bases que compõem o PS quem representa essa minoria, tem duas soluções, ou se submete e fica ou sai referindo que tal decisão não se coaduna com os seus valores e princípios.
Então falemos destes três pontos:
1.º Este Secretário-geral foi a Congresso com uma Moção Global de Estratégia intitulada Moção Geração 20-30 (que pode ser acedida AQUI), esta moção não só não fala sobre este ponto como e especificamente diz que a estratégia deve ser exatamente a contrária, cito o que é referido na página 7 desta: “Cumprimos na promoção da sustentabilidade ambiental, vinculando o país ao ambicioso Acordo de Paris, aumentando de forma expressiva a potência instalada em energias renováveis, incluindo a aprovação de uma estratégia para as energias renováveis oceânicas.” E na página 11 em que se afirma que: “O desafio que temos pela frente exige-nos que pensemos de forma integrada em tantos e tão diversos domínios. Temos que ter um território mais coeso e mais resiliente, temos que estar na linha da frente da transição energética para as fontes de energia renováveis.“. Ainda e aliás neste ponto a Moção tem um capítulo inteiro o 3.1 dedicado às “Alterações Climáticas” e vários sub-capítulos em que este assunto tão importante estratégico poderia ser tocado e/ou focado como o 3.1.2 com o titulo “Liderar a transição energética” em nenhum destes e em toda a Moção este assunto é focado, havendo como é obvio afirmações contrárias como as aqui reproduzidas que dão estocada de morte a este desígnio;
2.º Não houve nenhuma discussão política em relação a este assunto e porquê, porque se a houvesse com grande probabilidade havia uma forte oposição política interna não só de autarcas e bases militantes que os apoiam como de várias centenas de militantes que não estando integrados nessas àreas iriam se opor. Acrescento que a abrir-se uma discussão interna sobre esse assunto esta chocaria com a Moção que esmagadormente os militantes votaram e porque este secretário-geral e candidato a primeiro-ministro foi eleito, pelo que até nesse ponto esta discussão não poderia ter lugar pois órgãos entre congressos não podem por em questão documentos aprovados nesse Congresso. Já tivemos um Secretário-geral que tentou tal passe de mágica e que teve grandes dissabores internos, não queira este voltar aos tempos de um segurismo recauchutado e felizmente enterrado como um período negro da história do PS recente;
3.º Como a segunda opção nunca ocorreu e se ocorresse seria contrária a uma linha apoiada em Moção e votada de forma esmagadora por um Congresso Nacional eu nem ponho à discussão os pontos seguintes que referi, ou seja, que eu e outros eventualmente teríamos que optar em ficar ou sair.
Podemos então concluir que neste ponto não houve uma opção política e muito menos alguma discussão política e que achismos não são o que movem um partido nem muito menos marcam a agenda deste, daí que é melhor o Secretário-geral e atual primeiro-ministro repensar bem a sua posição, pois o seu achismo tem muito pouco opção e muito de lobismo que não foi caucionado nem em congresso nacional nem pelos órgãos coletivos do partido e é preciso muito mais do que páginas do Facebook patrocinadas por ENI´s e/ou GALP´s que estão a convidar militantes do PS a magote para nos convencer do contrário.
Fica o aviso os militantes do PS não estão à venda neste campo!!!
Por fim temos que considerar, na pergunta que coloquei, qual o futuro e se esse futuro vale a pena ser arriscado por uma opção política, e aqui podemos dividir este ponto em dois.
O primeiro é o que é o futuro de Portugal, da União Europeia – espaço onde nos integramos economicamente – e do mundo no campo das energias e focando-nos neste âmbito nas fontes de energia, será que é na exploração do Petróleo, ou pelo contrário no uso das energias renováveis e na transição para uma sociedade descarbonizada!!!
Vamos citar de novo a Moção que nos vincula enquanto coletivo partidário – inclusive o atual primeiro-ministro e atual secretário-geral e órgãos coletivos entre congressos – que refere que: “(…) incluindo a aprovação de uma estratégia para as energias renováveis oceânicas. (…) O desafio que temos pela frente exige-nos que pensemos de forma integrada em tantos e tão diversos domínios. Temos que ter um território mais coeso e mais resiliente, temos que estar na linha da frente da transição energética para as fontes de energia renováveis.“.
Tenho deste modo a certeza – e não acho nada – que as anteriores citações responderam à minha pergunta e que riscaram completamente do mapa e para o lixo da história a opção de exploração de petróleo off-shore, aliás até nem seria racional como país optarmos agora por um retrocesso civilizacional e muito menos como partido fazermos marcha atrás em tudo o que o PS implementou e tudo o que o tornam o partido central das políticas verdes em Portugal.
E neste ponto faço aqui um parêntesis, não sou eu atualmente nem as centenas de militantes e autarcas que estamos mal, nesta opção espúria apoiada por lobismos de exploração de petróleo off-shore mas sim quem a defende e como já referi atrás, quem está mal pode submeter-se à maioria ou sair do partido e ir para o CDS-PP, que é um partido que acha que o nosso futuro poder ser encaixotado face a lobis de energia!!!
O segundo ponto tem a ver com se vale ou não a pena ver o nosso futuro arriscado por e com essa opção política que como eu já aqui referi nem sequer existe no PS a não ser na cabeça de certos lobistas que agem dentro do PS e no achismo do nosso primeiro-ministro e secretário-geral que por estes foi influenciado.
Arriscar o futuro de certos sectores económicos já implantados como por exemplo o Turismo que vivem da garantia que a limpeza das costas é um dos seus Ex-libis de atração e que gera mais de 10% do PIB nacional e mais de um milhão de postos de trabalho por centésimas de crescimento no PIB e impostos que mal irão dar para cobrir os custos eventuais dessa exploração é absurdo.
Para não falar de que a poluição gerada irá obrigar Portugal, ao abrigo das regras europeias a pagar como poluidor e produtor de fontes de energias não renováveis e que provocam o agravamento do efeito de estufa e não a poupar como atualmente poupamos e tudo porque uns certos lobistas que acham – continuamos no achismo – que isso é bom para o futuro.
Qual futuro? O deles com certeza!!! Pois o do país não será!!!
Concluo com um aviso à navegação a esses lobis, não pensem que nos podem colocar sob factos consumados, vindo com tretas que contratos de prospeção são iguais a contratos de exploração, lamento informar quem assim pensa e julga que o não prosseguimento de contratos de prospeção darão lugar a multas por não passarem à fase de exploração, já li e reli os mesmos e em nenhum lugar refere que estes contratos vinculam o estado português a obrigar a assinar outros para serem explorados estes recursos, aliás a lógica é simples, pois se essa obrigação houvesse essa seria também obrigatória para quem não encontrando nada teria que explorar mesmo não encontrando nada!!!
Deste modo se for anunciado que vão ser explorados esses recursos, é porque este governo do PS, que está vinculado ao seu Partido e em que este aprovou de maneira esmagadora, numa reunião magna uma moção que rechaça esse caminho, assinou novos contratos e que esses contratos vão contra essa moção e a esse caminho que se comprometeu.
Eu sei que muitos julgam e acham – outro achismo – que quem combate militantemente pelo PS internamente e externamente apenas o fará sempre por causa do providencialismo de certos líderes, apenas aviso esse líder e quem o rodeia, que se esses novos contratos de exploração forem assinados que irá acontecer uma de duas coisas:
1.º O achismo esbarra com a oposição frontal até dentro dos órgãos nacionais do PS e tais contratos nem sequer serão assinados;
2.º A maioria do PS adormecida acha que quem tem esta posição, igual à minha e de centenas de militantes e autarcas, deve sair pois diante do facto consumado da assinatura dos contratos menoriza este nosso pensamento, indo contra não só o futuro do país como à Moção que vincula este partido e o atual secretário-geral e candidato a primeiro-ministro, e acha que nós devemos defender essa posição lá fora, noutro partido criado de novo e ou sob outro partido já existente.
Apenas ficam a saber que isso está a ser preparado e que provavelmente será num ano péssimo para que aconteça, ou seja, em ano de eleições autárquicas em que o PS perderá algumas dezenas de câmaras e centenas de militantes.
Até porque quem rasgou o compromisso connosco e não cumpriu a Moção porque foi eleito, não fomos nós mas sim quem acha – mais uma vez os achismos – que a palavra dada não é palavra honrada!!!
Fica apenas o aviso para os que acham e não os que agem!!!
Têm sido estes os tempos horários e de calendário que têm dado origem a polémicas nestas últimas semanas e decidi transformá-los em títulos dos diversos capítulos desta minha crónica de hoje deste Blog.
90 minutos
Esse é o tempo horário de um jogo de futebol, o jogo que neste país é objeto de paixões irracionais e que nos últimos tempos nos deu a conhecer mais um líder populista, o Presidente do Sporting Clube de Portugal, estou à vontade para falar deste tiranete porque já o fiz em relação a outros do clube de que sou adepto.
Este senhor achou que poderia interpretar os estatutos do seu clube e a lei em geral à sua maneira e que escaparia impune, as últimas decisões judiciais vieram repor, e bem, a legalidade e pelo o que tenho ouvido de muitos sócios deste clube – que é muito diferente de simples simpatizantes e/ou adeptos – este vai ser corrido no próximo dia 23 em Assembleia Geral a realizar para esse efeito.
Ele ainda não compreendeu três coisas:
– O populismo em demasia acaba por ser irracional a dado ponto;
– Essa irracionalidade afasta de quem o promove, muitos que o apoiavam numa primeira fase;
– Esse isolamento acaba por ser sempre a causa que gera o efeito da queda dos líderes populistas.
Foi assim no passado com líderes políticos e de outros âmbitos, é assim no presente e será assim no futuro.
1 ano
Passou-se ontem um ano sobre a tragédia dos incêndios acontecida na região centro e que provocou um número de vítimas razoável sendo que a maioria era do Concelho de Pedrogão Grande.
Desde então foi criada uma “Associação de vítimas“, que ponho em parênteses por algum motivo, esse motivo deve-se ao facto de conhecer alguém que não morando lá, aí tem a sua casa da terra e aí perdeu alguns familiares, referiu-me este meu amigo de longa data que essa associação era a associação dos que procuravam viver à custa da tragédia e acrescentou-me que uma Associação que tem uma centena de associados nem sequer representa um décimo dos familiares das vítimas e moradores sobrevivos locais dessa tragédia e os tem como associados.
A razão deve-se a motivos puramente políticos, pois segundo este desde o início que tanto os familiares como os moradores sobrevivos perceberam o que queria a tal Presidente e quem a rodeava, sendo um meio pequeno e maioritariamente de pessoas moderadas, viram nesta personagem uma extremista de direita com que não se identificavam nem socialmente nem ideologicamente e perceberam claramente que esta e outros que a rodeavam queriam viver à custa desta tragédia.
E deu-me um exemplo claro, na aldeia de Nodeirinho, situada em Pedrogão Grande e onde morreram 11 pessoas, decidiu-se celebrar a vida em contraponto à celebração da morte e ontem foi inaugurado um monumento, em honra às pessoas que se salvaram refugiadas numa fonte, este monumento ideia de João Viola, pintor local e proprietário do terreno onde se ergueu o monumento e que, não é associado dessa tal “Associação de vítimas“, foi efectuado graças à ajuda dos vizinhos que uniram esforços para tornar essa ideia realidade, sendo que tudo foi feito por voluntários e com donativos locais.
Essa inauguração contou com a presença do Presidente da República, do Primeiro-ministro e do Presidente da Câmara e de todos os que se que se quiseram associar, e pretendeu celebrar a vida e referiu que isso contrastou com a celebração à morte da tal “Associação de vítimas” que efetuou um evento fechado com convites e convidados VIP’s alguns de fora da terra – mas que serviu de trampolim político dessa tal Presidente e de quem a rodeia – referiu ainda que o monumento que esta “Associação de vítimas” está a tentar fazer e para o qual já pedincharam dinheiro ao governo está envolto em polémica pois muitos familiares não querem o nome dos seus entes queridos nesse objeto de propaganda dessa “Associação de vítimas” que não os representa.
Soube-se também que esta “Associação de vítimas” teve a deselegância de não convidar quer o Primeiro-ministro quer o Presidente da Câmara para as tais festividades à morte que ontem efectuou, este meu amigo referiu-me que num Concelho onde o PS teve, nas eleições autárquicas após a tragédia, cerca de 1300 votos e o CDS-PP menos que os 41 votos brancos, ou seja, 21 votos para a Câmara Municipal – único órgão onde conseguiu concorrer pois não tinha número suficiente de locais para concorrer quer para a Assembleia Municipal quer para as Juntas – que tal atitude foi considerada afrontosa, mas que isso demonstra o quanto é que essa tal “Associação de vítimas” os representa.
9 anos 4 meses e 2 dias
Esse é o tempo que a FENPROF, acompanhada por outros sindicatos de professores, bem como uma miríade de várias plataformas sindicais que representam a esmagadora maioria dos funcionários da administração pública diz querer recuperar por ter sido o tempo em que estiveram congeladas as suas carreiras.
Dentro dessa nuance das carreiras, sempre houve algo que me escapou, eu que trabalhei fugazmente para o sector público e quase sempre no sector privado, que é como é que esse absurdo pode existir sem controle e avaliação algum, porque se agora até os militares já têm quotas, e bem, de progressão de patentes, como é que um professor e/ou outro funcionário público qualquer com regime semelhante – é que os à sem esse regime – progride sem controlo até chegar à patente de General sem ter disparado um tiro ou ter tido algum mérito na obtenção desse cargo?
É que eu lembro-me da luta que tiveram com outra Ministra da Educação que os queria avaliar nessa progressão e que não o conseguiu e agora pretendem que os tais 9 anos, 4 meses e 2 dias sejam contados de forma automática sem haver algum critério de mérito e pior de equidade entre esta progressão da carreira e a dos restantes funcionários públicos, é que o governo lembrou e bem que o ritmo automático – depreende-s por isso sem nenhuma avaliação – é para os professores três vezes – quase quatro – mais rápido do que os restantes funcionários públicos.
Lembro-me do silêncio cúmplice deste Mário Nogueira, líder da FENPROF, e doutros nouvelles sindicalistas de ocasião quando no tempo da troika o governo das direitas os ameaçou de despedimento em massa e os calados que estavam então borrados que lhes calhasse tal sorte na rifa.
Talvez seja esse o problema, dialogar-se, será então melhor este governo não o fazer e com um pau, ameaçar de dispensa numa assentada todos os que não cumprirem os seus deveres para com quem lhes paga o ordenado, ou seja, os pais dos alunos, é que greves selvagens são tão absurdas como perseguição da entidade patronal mas quem não cumpre os seus deveres para com quem lhes paga não deve nem tem o direito de exigir seja o que for.
Essa pergunta que coloco no título é de retórica, mas sinto que tem atualidade, devido a acontecimentos recentes.
Antes demais e neste campo declaro que sou desde 2003, Mestre Maçon da Federação Portuguesa da Ordem Maçónica Mista Internacional “Le Droit Humain” – O Direito Humano e membro dos seus ateliers de Altos Graus – em grau que não interessa especificar, pois é indiferente para este artigo – e que nesta Obediência Maçónica são apenas do Rito Escocês Antigo e Aceito.
Já fui membro de três Lojas nesta Federação, agora apenas de duas, a saber a RL (v. Respeitável Loja) Liberdade (de que fui um dos fundadores) a Oriente de Sintra/Lisboa e da RL Estrela da Manhã a Oriente de Aveiro, internacionalmente sou membro (em dupla filiação internacional) da RL Luz de Al-Andaluz a Oriente de Sevilha esta da Federação Espanhola da mesma obediência.
A Ordem Maçónica Mista Internacional “Le Droit Humain” – O Direito Humano, celebrou no passado mês de abril os seus 125 anos – primeira loja fundada em 4 de abril de 1893 – e para além de comungar de todos os princípios que transversalmente caracterizam todas as Obediências Maçónicas, tem três fatores que a distinguem das demais:
– É apenas Mista, ou seja, as suas lojas são constituídas por mulheres e homens (livres e de bons costumes) que se candidatam de per si, ou seja, convites a haver são a exceção e não a regra;
– É Internacional, ou seja, tem um poder central representativo de todas as Lojas Pioneiras, Jurisdições (até 120 membros e cinco lojas) e Federações (a partir de cinco lojas e 120 membros). Tem deste modo um(a) Grão Mestre da Ordem a nível internacional e uma direção única, que se chama Supremo Concelho, tanto o primeiro como o segundo são eleitos numa convenção internacional que se realiza, de cinco em cinco anos, em Paris;
– Defende e pratica a continuidade iniciática, ou seja, todos os membros dos Altos Graus, tenham o grau que tiverem obrigatoriamente fazem parte de uma loja Azul, ou seja, de uma célula base;
E porque julgo que é um tema com actualidade, porque recentemente aconteceram duas coisas, uma no meu país e outra em Itália que me fizeram levantar esta pergunta, e passo a explicar estes dois acontecimentos.
Por aqui discutiu-se por motivos que nada têm a haver com a Maçonaria e/ou algum seu integrante a criação da chamada Entidade da Transparência e a revisão do registo de interesses a declarar ao abrigo da lei das incompatibilidades dos titulares de cargos políticos e mais uma vez alguns órgãos de comunicação social levantaram a lebre e a indignação de que o facto de alguém ser maçon mais uma vez não era incluído como se a declaração de algum político ser Maçon fosse em si um acto confesso de se ser um potencial criminoso, o que foi aliás o que aconteceu em Itália em que o recente acordo de governo entre o Movimento 5 Estrelas e a Liga Norte exclui um ser humano de ser governante, por apenas ser Maçon, pior no acordo de governo comparam mesmo os maçons a criminosos comuns.
Antes demais aqui refiro que já por aqui analisei o fenómeno que foi o Movimento 5 Estrelas em Itália e pensei que embora populista fosse um movimento até redentor da política e dos políticos italianos, após a análise do programa eleitoral que assinaram em conjunto com o movimento separatista, fascista e racista Liga Norte, apenas posso confirmar que o pior que pensaria não se confirmar, confirmou-se. O programa eleitoral dessa coligação populista/fascista assenta em linhas em que o ódio e a demagogia são a lei, pelo que não auguro nada de bom nem de positivo a este governo e sinceramente desejo toda a má sorte ao mesmo. Aliás a entrevista de Steve Bannon à CNN, um fascista norte-americano que só quer o mal da União Europeia e dos europeus, a desejar sucesso a este governo italiano e a louvá-lo é notório da perigosidade que este representa. Se bem que pelas primeiras medidas de juras de amor eterno ao €uro e de recusa de desembarque de mais de 150 crianças refugiadas, acto que só um estado bárbaro efectuaria, durará pouco tempo. A demagogia e o populismo, quando em demasia acabam por ser a morte certa de quem os promove.
Mas vamos lá centrar a minha intervenção naquilo a que me propus, ou seja ao pensamento à priori efectuado de compararem os maçons a criminosos, seja em Itália seja por aqui, em que eu seria pelo simples facto de ser Maçon criminoso e incompatível de ser político e/ou governante.
A pergunta que faço é a seguinte, será mesmo que os Maçons devem ser públicos se são pré-julgados apenas e só por o serem?
E já agora para quem me irá ofender ou enviar mensagens privadas de ódio após a publicação e publicitação deste artigo respondo que eles confirmam o porquê da maioria destes não serem públicos e também o porquê desses pré-julgamentos sem sentido!?!?!
Eu estou-me completamente a marimbar para as ameaças e até já me defrontei com alguns dos cobardes que as fizeram, mas nem todos têm o meu estofo.
Mas para esses pré-julgamentos basta um jornaleiro – sim porque um jornalista segue o código deontológico – mal preparado que ganha uns patacos e é um lacaio, porque está a recibo verde, de preconceituosos como os Belmiros e os Balsemões desta vida e que espalham o ódio encomendado contra quem não se pode defender como as Maçonarias em geral.
E porquê? Porque não é um corpo único, nem aqui nem em Itália nem em qualquer parte do mundo, as Maçonarias – eu digo Maçonarias porque existem diferenças muito profundas e insanáveis entre as obediências ditas liberais e adogmáticas e as dogmáticas e exclusivamente masculinas e que se auto denominam de “regulares” – são várias obediências, algumas tão dispares e tão diferentes como água e azeite que nunca se misturam e dentro destas, os Mestres Maçons são pessoas livres que respondem por si e pela sua ética e não sob as ordens de algum poder centralizado.
Esses pré-julgamentos por esses jornaleiros servem apenas para disfarçar as jogatanas dos verdadeiros donos disto tudo sendo que nem aqui nem Itália nenhum foi ou é Maçon, mas que é o suficiente para atear chamas de ódio na populaça e espalhar o mesmo contra um inimigo invisível.
Vejamos a crise de 2008, algum daqueles banqueiros foi Maçon, fosse aqui ou em Itália?
E os especuladores que cruzaram ações de bancos com ativos tóxicos ligados ao Imobiliário, nos EUA/USA e/ou Europa, eram Maçons?
E por fim algum governante, com responsabilidades económicas, financeiras e ou de de decisão direta nesta última década, em Portugal ou em Itália, esteve ligado ou foi alguma vez Maçon?
A todas a estas respostas, posso assegurar-vos, que a resposta é um rotundo: NÃO
Mas se vos disser que são conhecidas a muitos destes a sua ligação à Opus Dei, apesar desta organização nunca ter estado tão bem economicamente, o que confirma as minhas suspeitas que a cortina de fumo dirigida sempre para os mesmos fantasmas serve sempre o interesse dos mesmos de sempre, que estão longe de ser fantasmas.
E vejamos será que a Igreja Católica Apostólica Romana, que é a instituição que alberga essa organização corrupta e criminosa, chamada de Opus Dei, tem alguma responsabilidade por esta o ser e defender os interesses que defende seja na área económica, judicial e/ou policial?
Dificilmente não acham!!!
Porque até foi ultimamente eleito alguém que é o oposto em valores para o Pontificado e não me venham com tretas que foi para disfarçar, pois no conclave apareceu um candidato dessa área que foi felizmente derrotado e o anterior titular, Ratzinger, não era mais do que um papa da Opus Dei.
Mas se fazem esta distinção entre esta Instituição e a outra que nesta e sob esta se abriga, porque é que não o fazem em relação a maçons e lojas que poderão não ter sido éticos como deviam e as Maçonarias no geral?
A resposta é simples: Porque não interessa!?!?!
Interessa esta capa de fumo para esconder os que sempre se aproveitaram do sistema e os verdadeiros poderes ocultos factuais que neste existem, que variam conforme as décadas mas que visam apenas uma coisa: Enriquecer-se contando com as falhas do sistema e praticando amoralidades.
Esses sim, têm dinheiro para financiar artigos de jornais, em Portugal, e partidos, como a Liga Norte, em Itália.
São esses poderes fáticos que escaparam sempre pelos buracos da chuva em relação às crises que provocaram e que aparecem por detrás do financiamento ao fascista do Steve Bannon, à Frente Nacional – agora União Nacional, e onde é que já eu ouvi este nome – francesa, ao Rússia Unida de Putin, ao movimento do Brexit britânico – via financiadores e criadores da Cambridge Analytic – ou ao movimento do Tea Party/Alt-Right/K.K.K. que dentro do Partido Republicano dos EUA/USA que conjuntamente com este Presidente egocentrista, e candidato apoiado pelos mesmos, conseguiu na última reforma fiscal um abate de mais de 70% dos impostos que, os que o financiaram, pagavam!?!?!
Então a populaça já percebeu onde estão os que beneficiam com este caos?
E os nazis/extremistas de direita portugueses, do PNR, Hammerskins e/ou Nova Ordem Social, com relações internacionais com o movimento do Brexit, da (agora) União Nacional francesa, da Rússia Unida de Putin ou da Liga Norte de Itália irão continuar a espalhar o ódio por estas redes sociais para ver se eu e outros maçons temos medo de vós e nos calamos face ao que vocês representam?
Eu sei que muitos maçons não se estão para se expor, mas eu e outros não temos medo de vocês, seus racistas e vendidos com pele de cordeiro.
Eu e outros fizemos acusações directas da inserção de elementos da extrema-direita nas polícias e nas forças militares. Aliás os recentes casos de julgamentos, de agressões agravadas em esquadras contra cidadãos portugueses que foram agredidos só por terem uma cor de pele diferente, ou os casos de violência entre claques, são o corolário da impunidade que reina na inserção de membros e gangs de malfeitores do PNR, Hammerskins e/ou Nova Ordem Social, elementos racistas de claques de futebol e nacionalistas nessas instituições. O corolário é o criminoso Mário Machado, com inúmeros cúmplices nas diversas polícias e ramos das forças armadas portuguesas, ser candidato a uma conhecida claque de futebol, uma vergonha só permitida porque as autoridades deste país dormem, já deveria esse criminoso ter sido preso só por causa do ódio que promove e por se passear por aí de braço estendido em saudações fascistas, algo punível pela nossa constituição.
Finalmente o estado português parece que abriu parcialmente e em parte a pestana, pois pouco faltava para que estes facinoras se começarem a organizar em milícias armadas como existe em movimentos fascistas por essa Europa fora, como a Aurora Dourada grega, a Liga Norte italiana, o Jobbik e/ou Fidesz húngaros e a Rússia Unida de Putin que impunemente caçam homossexuais e emigrantes e/ou seus concidadãos de cor que não a branca pelas ruas e que fazem parte todos de entidades que vão buscar os seus financiamentos a quem controla FOX’s, jornais como o Público os grupos como a COFINA, entre outros, que são antros de criminosos e de promoção do populismo puro.
É interessante ver que até num assunto tão simples como o aumento dos preços de combustíveis se exclui que a verdadeira beneficiada com esse aumento, a GALP Energia, que aumentou 200% os lucros em três anos, é apagada dos responsáveis do aumento dos combustíveis, só porque tem dinheiro para silenciar todos os jornais e jornaleiros desta terrinha, continuando estes a insistir na carga fiscal que até diminuiu marginalmente nos últimos anos.
Um Maçon deve ser ético e não pode silenciar-se face à ignomínia e aos vícios que povoam as catacumbas e masmorras desta terra, por isso somos odiados, porque os desmascaramos e não nos calamos e contribuímos em muito para a sua queda e para que neste mundo valores positivos e transversais sejam uma realidade.
Valores como a Democracia, a Liberdade, a Solidariedade, os Direitos Humanos, os Direitos das Crianças, a Fraternidade, os Direitos dos Trabalhadores, o Laicismo e a Igualdade entre homens e mulheres foram e são bandeiras maçónicas que todos comungamos.
Enquanto existir um Maçon, quem defende a ditadura e a perseguição apenas com base em pré-julgamentos terá da nossa parte luta sem quartel, por isso é que somos tão perigosos na Rússia, na Hungria, em Itália e em Portugal.
E uma nota final para os maçons portugueses, ficar à sombra de ter contribuindo para criar coisas tão importantes como o SNS em Portugal é poucochinho, temos que reagir e perceber que não é a ser tolerantes com os intolerantes que por cá conseguimos atrair novos e jovens membros – mulheres e homens – mas sim a combater politicamente e socialmente por uma sociedade mais justa e solidária. Combatendo sem quartel esses facinoras, escondam-se estes sob a capa de jornaleiros ou de membros da extrema-direita que impunemente – e apoiados por elementos policiais – gritaram recentemente slogans fascistas à frente do palácio maçónico do Grande Oriente Lusitano. Porque quem se esquece que os anos de ditadura fascista foram anos de perseguição à Maçonaria dificilmente poderá lutar por essa sociedade mais justa e solidária.
A convocatória é simples: Não se calem, não se escondam e combatam os facínoras!?!?!
Quanto a mim não sou um criminoso e tenho orgulho em ser Maçon e de o dizer publicamente.
Este esclarecimento impõe-se, face à desinformação crescente que nos últimos tempos os órgãos de comunicação social têm imposto a todos nós, de modo a acolitarem a sua nova mascote populista, que dá pelo nome de Assunção Cristas.
Os impostos sobre os combustíveis não variaram nos últimos dois anos e meio, até pelo contrário tiveram uma ligeira baixa, fruto de uma correcção nos aumentos do preço do diesel (gasóleo) face à gasolina, já agora e esclarecendo este fator refiro que, o imposto sobre o litro de diesel (gasóleo) é mais barato – €0,33841 por litro (2016/2017) – do que sobre a gasolina – €0,54895 por litro (2016/2017) – assim e se o consumo do primeiro é superior e os aumentos deste também, a carga fiscal tende no seu todo a diminuir, embora apenas ligeiramente, pois o consumo de gasolina estabilizou e os preços desta aumentaram, embora de uma maneira percentual inferior ao diesel (gasóleo).
Deste modo procurar a resposta apenas centrada neste facto, para o aumento verificado neste último ano e meio e/ou últimos meses é absurdo e desde já afasto a justificação cretina e desinformativa que estes jornaleiros (não confundir com jornalistas) tentam passar em nome de uma razão puramente política, não tivessem estes nos últimos tempos servido apenas para isso, para fazerem oposição política. É que neste país passa-se o caso curioso de não haver órgãos de comunicação social isentos politicamente, sendo todos alinhados entre a extrema-direita racista e conservadora e a direita liberal económica e promovendo a mascote política fascista que adoptam no momento.
Deste modo as razões para os últimos aumentos são simples de enumerar, embora não expliquem tudo, assim e economicamente falando:
– O preço do “barril de crude” aumentou: desde janeiro de 2016 que o petróleo não pára de aumentar, tendo duplicado de preço nestes 2 anos e meio, dos 35 USD (dólar norte-americano) de 21 de janeiro de 2016 para os 70 USD atingidos a 17 de maio deste ano; mais especificamente e nos últimos 12 meses – que são os meses que condicionam fortemente as flutuações de preço no mercado final pois as contas são efectuadas com base nesta média – o barril de crude internacional subiu quase 50%, de 44 USD em 19 de junho de 2017 para 72 USD em 22 de maio de 2018.
– Depreciação do €uro face ao USD (United States Dolar): nos últimos dois anos o aumento da rentabilidade das obrigações do Tesouro dos Estados Unidos face à perda de competitividade das obrigações do tesouro de todos os países europeus – a rentabilidade dos juros baixos e/ou negativa inibe esse investimento – rondou os 30% nestes últimos dois anos e meio; esta depreciação que é positiva por um lado pois aumenta a competitividade das exportações europeias face às dos Estados Unidos da América é penalizadora na única mercadoria ainda negociada exclusivamente em USD, ou seja, o barril de crude; por fim esta depreciação têm-se agravado nos últimos meses, atingido só no mês de maio deste ano um acumulado de 3,5%.
– Custos de refinação, armazenamento e transporte e situação de monopólio da GALP Energia: neste país temos um monopólio consentido nos seguintes campos, refinação, armazenamento e transporte, este é exercido pela GALP Energia, sendo que esta empresa que com este monopólio apenas conta com 20% do mercado da refinação na Península Ibérica – como refere enganadoramente na sua página de Internet – mas que em Portugal ronda os 80%, nos restantes campos de armazenamento e distribuição é inferior mas é sempre superior a 50%; este monopólio esmagador e consentido na refinação levou a que desde 2015 os lucros da área da refinação e distribuição da GALP Energia tenham aumentado mais de 200%, exacto e perceberam bem, o valor passou de negativo – em 2014 – a duzentos e tal milhões no ano de 2017 e este lucro foi conseguido por vários motivos; o primeiro a mudança do cálculo do valor de venda que passou a ser o do dia anterior no mercado de Roterdão – esta falcatrua implica que embora comprando o Petróleo quando quer pois aumentou o espaço de armazenamento joga com esse preço para aumentar os seus lucros internos – ditando como maior distribuidora e revendedora os preços sempre por cima e as outras empresas e/ou marcas não se importam de os acompanha; o segundo que esse monopólio dá-lhe a liberdade para cobrar os preços que quer e sem nenhum controle, sendo que os estudos da autoridade da concorrência nesta área têm demonstrado que o preço tem aumentado significativamente mas nada é efectuado para que esta distorção seja penalizada; por fim o chamado preço de transporte a granel – para os postos de abastecimento – e armazenamento no qual a GALP Energia na sua área de distribuição tem um peso considerável, pois não só fornece aos seus postos de abastecimento como a uma miríade de outras marcas, têm também vindo a aumentar contribuindo para os tais mais de 200% de aumento.
– Não inclusão de bio-combustíveis e a não reflexão desse factor nos preços finais: Em Espanha por exemplo a inclusão obrigatória de uma forte componente de bio-combustíveis levou a uma baixa do preço em 10%, isto nos últimos dois anos, em Portugal estamos aquém dessa incorporação e quando ocorreu foi aumentado o preço dos combustíveis, ou seja, a Autoridade da Concorrência em vez de punir esse aumento abusivo do preço por se incluir um componente de mais baixo valor, constata nos seus relatórios esse aumento e cauciona-o; a inclusão de bio-combustíveis em Portugal é das mais baixas da União Europeia e os países que têm também essa baixa inclusão são aqueles que como Portugal figuram no Top 10 dos combustíveis mais caros do mundo.
Termino com três observações e uma nota positiva de esperança.
É óbvio que este preço de cartel imposto mundialmente pelos países produtores de petróleo, liderados pela Arábia Saudita, e que mergulhou a economia mundial neste pico do preço do barril de crude atingiu um pico e estabilizou, e espera-se agora uma correcção que o pode levar aos 60 USD – apontado alguns analistas os 55 USD nos próximos 6 meses – pelo que este argumento pode ser posto de lado e contará pouco como factor futuro. Já agora o barril de crude, é assim denominado pois é uma unidade de petróleo em cru, esse barril varia entre os 158,987 litros (se for o barril produzido pelos norte-americanos) ou a 159,113 litros (se for o barril imperial britânico, que é produzido no mar do norte e vendido no mercado europeu), o barril de crude é representado por bbl;
Temos uma entidade que para nada serve a não ser para ser quem constata e quem monitoriza da implantação e reforço do monopólio da GALP Energia e não quem controla e quem intervém como está nas suas atribuições legais, se tivéssemos num país civilizado a ficção de entidade reguladora que temos e que se chama Autoridade da Concorrência, já tinha levantado vários processos à GALP Energia, multando-a exemplarmente e obrigado administrativamente que esta baixasse os preços da refinação – e não só pela atribuição de outro cálculo – e limitasse as suas ações no armazenamento e na distribuição a granel a outras outras empresas e/ou marcas de modo a que o seu peso neste campo passasse a ser exclusivamente o da sua quota de mercado que mesmo assim já é elevada. O que temos é pronograficamente insustentável e leva-me a pensar se nada mais se passa que não deva ser investigado judicialmente.
O que o governo tem efectuado a nível da inclusão da componente e reforço de bio-combustíveis é ridículo e muito poucochinho e nessa inclusão o não controle legislativo da prática dos dumpings de preço, ou seja, aumento do preço – quando este torna todo o produto mais barato – foi absurdo;
A nota de esperança é que acredito que os métodos de cálculo sejam revistos pelo governo nomeadamente na área da refinação, que a Autoridade da Concorrência comesse a funcionar sendo afastados por incompetência os que por lá consentem que uma empresa monopolista reforce o seu monopólio e aumente em dois anos mais de 200% os seus lucros e que o governo aumente a componente dos bio-combustíveis, por imposição Europeia, para uma percentagem maior dos que os actuais 16,23% na gasolina e 8,1% no gasóleo, como acontece por exemplo em países como Alemanha e/ou França. Por fim esta nota de esperança conclui com o aumento do uso de carros eléctricos e híbridos de modo a que haja por indução um menor crescimento do consumo fazendo com que a concorrência que hoje não existe comece realmente a funcionar.
Acabo como acabou o jornalista Paulo Querido, que com o seu curto post no Facebook acerca deste assunto me levou a escrever este artigo mais desenvolvido: “Agora voltemos às televisões e jornais e às suas “explicações” da treta, que já nem sabem o que é a notícia.”
Eis o problema desta comunicação social que temos é este, primeiro anuncia-se com grande pompa e circunstância que morreram 60 vítimas civis num dia sangrento de confrontos entre os assassinos judeus e os virtuosos e anjos dos palestinianos, quando o movimento terrorista Hamas secundado pela organização terrorista Jihad Islâmica, reclamam que desses 60, 53 – 50 do Hamas e 3 da Jihad Hislâmica – são seus militantes, combatentes e soldados, esta cala-se!!!
Mais de 80% das tais vitimas civis inocentes eram nas palavras das duas organizações terroristas e anti-ocidentais islâmicas, seus combatentes e foram para essas manifestações com armas, disparar contra soldados e invadir o território de um estado soberano mas o anti-semitismo continua a medrar e a ser usado como refugio e a calar-se diante deste facto.
O pior é que para além de jornalistas e populares claramente anti-semitas, que precisam de poucos argumentos para o continuarem a ser, deputados portugueses continuam a ser cúmplices deste silêncio e de forma despudorada continuam a caucionar o que estes dois movimentos representam e o que estas 53 nada inocentes vítimas defendem.
Não são palestinianos desesperados estes militantes, são terroristas que defendem a aplicação da lei islâmica a toda a sociedade, inclusive aos ocidentais. Estes militantes e estas organizações defendem que os homossexuais são seres aberrantes e merecem a morte, que uma mulher adultera e/ou violada merece a lapidação e que as crianças devem, se forem homens, educados exclusivamente em escolas corânicas e, se forem mulheres, nem ler e escrever devem, não vá terem ideias feministas ocidentais.
Das tais feministas pertencentes às organizações radicais de esquerda que a par com os movimentos LGBT´s, se associam a manifestações a pedir a condenação de Israel e o caucionamento ideológico destas pessoas, que se enojam só por os conhecer e que os matam e oprimem nos territórios que governam.
Eis a coerência ideológica de tais seres e organizações, a mesma que rejubila pela reeleição do ditador Nicolas Maduro, na Venezuela, com 60% e alguns, entre 30% e picos de afluência, ou seja menos de 20% do real universo eleitoral. A mesma que aplaude um ditador cubano, agora branquinho e quase americano, até porque esta esquerda conhaque europeia tem aqueles padrões rácicos que não lhes permite cá misturas entre eles e os gentios e se tiverem assim uma pele morena que fiquem longe.
Passa-se isso com os romanis (que por aqui são conhecidos por ciganos) que têm como comunidade o desprezo desta esquerdalha que apenas se cruza com estes em feiras, mas que nutre por estes aquele desprezo e superioridade absurda, nesse aspeto são muito parecidos com a extrema-direita que criticam.
Por isso é que quando se fala com estes deputados e com esses que andam por aí a manifestarem-se na rua e a indignarem-se pelas redes sociais e se perguntam se eles conhecem a rua árabe e se já foram à palestina livre dos territórios de Gaza e da Cisjordânia, me respondem com aquela sobranceria que não precisam de lá ir para entenderem o que eu por aqui escrevo e aqui apresento.
Condenar sem conhecer a situação e de terem falado com as pessoas que por lá habitam e sofrem não por causa de Israel, mas porque quem os governa, em que se encontram os dirigentes destes grupos de terroristas islâmicos, Hamas e Jihad Islâmica, que vivem do esbulho e da apropriação ilícita dos milhares de milhões de fundos que para lá são encaminhados pela comunidade internacional e milhares de ricos e pios senhores dos petro dólares.
Esse é o problema de muitos destes anti-semitas, culpam a única entidade que lhes dá alguma segurança, pois grande parte da população, da tal ficção da palestina livre, vive com empregos de Israel, ou seja, quem alimenta quem nessas comunidades vive com dignidade, dessa tal palestina livre são milhares de empresas dos tais judeus assassinos.
E já agora, quem os rouba todos os dias e vive deles à tripa forra são os líderes dessas tais organizações terroristas que vivem uma vida de luxo no Líbano e Emiratos Árabes Unidos.
E esses deputados e esquerda conhaque europeia, acompanhados com muitos indignados de sofá, são os cúmplices desta situação, pois exigem aos políticos do seu país transparência total e uma radical modéstia de vida e depois caucionam o oposto aos líderes destas organizações terroristas que defendem em valores o oposto que estes dizem representar nos seus países.
Acabo com uma pergunta, querem mesmo que eu defenda um estado falhado em que a população que lá habita vive para alimentar a corrupção de uns líderes inaptos ou defenda coerentemente que estes territórios e populações devem ser integrados noutros países que sempre os desejaram ter e que talvez estes povos, seja no Egito – a Faixa de Gaza – ou na Jordânia – o que restar da Cisjordânia sem Jerusalém – lá sejam melhor governados?
Acho que a resposta é óbvia, acabem com essa ficção de estado da palestina, isso não existe, é um mito criado por uma esquerda conhaque europeia e mundial anti semita que pouco ou nada percebe da realidade no terreno e por estados árabes que sempre quiseram este território, mas que após ficarem com milhões de refugiados depois das guerras falhadas, que moveram contra Israel, agora querem um estado palestiniano, que muitos que lá vivem não querem, para exportar esses refugiados que foram criados pela sua inépcia, pois a muitos palestinianos moradores dessa ficção a que chamam de estado da palestina ficariam contentes com uma governação sem corruptos e/ou extremistas.
O problema dessas terras de ninguém, a que chamam estado da palestina só existe por culpa exclusiva dos anti-semitas europeus e mundiais e dos países árabes a que lhes convém ter a urbe controlada com um inimigo comum, o problema, é que já nem na rua árabe essa ideia é consensual, acabem por isso com ficções e não façam sofrer terceiros porque querem bodes expiatórios, sejam estes pela sua incompetência, sejam pelo o seu anti-semitismo primário.
Quando ontem se celebrou a proclamação dos 70 anos de independência do estado de Israel, dava-se mais uma vez um golpe de teatro no acicatar do anti semitismo por este mundo a fora com a colaboração sempre prestável de uns órgãos de comunicação social acríticos e sem fontes no terreno e de ONG’s de direitos humanos, como a Amnistia Internacional e outras, que apenas contam com os relatos e a propaganda do movimento terrorista e anti semita e anti ocidental Hamas.
O que vimos mais uma vez foi o erguer de milhares de braços mundialmente tal como os nazis o fizeram também de forma encenada em Nuremberga à frente de uma então bem oleada propaganda do III Reich, só que desta vez quem encenou esta propaganda, são terroristas de um movimento anti valores ocidentais e também anti semitas que apaparicados por uma comunicação social acrítica espalha as suas mentiras sem contraditório.
Falam em mais de 50 mortos e repetem o número à exaustão, como uma mantra nazi de estilo sieg heil, mas desta vez não para saudar a vitória nazi mas a vitória da intolerância e do oportunismo, o mesmo faz a Amnistia Internacional e outras ONG’s em comunicados histéricos sem nenhum fundamento, e porquê?
Já agora esses números de mortos são baseados em que factos? Em que fontes? Quais os jornalistas e/ou fontes independentes que os viram? Quais os que os podem confirmar? Quais os nomes desses mortos? Quais os testemunhos desses familiares? Serão válidos esses testemunhos? Os médicos que declaram o óbito como se chamam? Quais as causas da morte destes declarados mortos? Em que hospitais e/ou clínicas ocorreram? Quando e onde foram enterrados?
São perguntas legítimas às quais nunca vejo ser dada nenhuma resposta!?!?!
Num qualquer artigo de jornal vejo o nome das vitimas, aqui nada é preciso, apenas se atira a atroada, porque de certeza que pegará!!!
Nenhuma destas ONG’s tem observadores independentes no terreno, e os jornalistas que por lá vemos nenhum é não habitante, ou seja palestino terrorista alinhado com o Hamas (relembro-vos que os membros da Fatah foram expulsos e massacrados à uns anos, por isso nem essa facção política está no terreno), os outros que lá estão de fora são convidados autorizados a lá estar e têm que ser simpatizantes da causa do Hamas.
Vemos sempre as mesmas imagens de alguém atingido, não se sabe se por uma bala de borracha, por uma granada de gas lacrimogéneo ou a sua inalação, ou até, e porque o mais provável, por uma pedra mal atirada dos que atrás destes usam fundas que pouco mais de dezenas de metros têm de alcance.
Mas a dedução óbvia e imediata é que se este sai assim caído, é porque sai morto e que os carrascos são os maléficos judeus, esses seres asquerosos corcundas que se babam diante do sangue de jovens e puros alvos e anjos palestinianos.
Gostava de ver uma vez que fosse alguma fonte credível e fiável independente a balizar esses números de mortos, pois o que acontece é que quem fornece esses números são os militantes do Hamas!?!?!
Assim vejamos, eu quero pôr o mundo a meu favor, e vou dizer que quem vimos sair em braços são apenas feridos, claro que sim, então se sou um movimento que defende a lapidação de mulheres, o atirar de homossexuais por um prédio abaixo e/ou o massacre da outra facção política palestiniana, nunca mentiria acerca deste assunto, Allah é minha testemunha, tal como o será quando eu puder atirar nesses ocidentais, que agora me são uns bons idiotas úteis para a frente de uma metralhadora por serem uns kafir, até lá venha a nós a vossa credulidade, pois esta rende-me petro-dólares para eu continuar a financiar os gostos dos meus dirigentes que não habitam na Faixa de Gaza, mas em resorts luxuosos nos Emiratos Árabes Unidos ou no Líbano.
Vejo alguns idiotas de uns editoriais que sem nenhuma fonte credível no terreno repetem à saciedade os tais mortos que ninguém confirma mas que todos assumem que existem serem acompanhados de fotos, de um bebé a ser enterrado em mortalha, de uma foto que é do conflito sírio, e outros de jovens árabes feridos na cabeça de imagens em que estão vivos, que podem ser destes confrontos ou de quaisquer outros, e o anti semitismo a lavrar porque as afirmações que lá se faz nenhum contraditório têm.
E o que é pior é que este histerismo pede aos israelitas clemência aos terroristas que anos antes se explodiram às dezenas por todo o Israel, que assaltavam povoados e degolavam a dormir centenas de famílias e que até à pouco atropelavam, esfaqueavam e atiravam sobre civis em Israel e que ainda hoje enviam foguetes com bombas contra localidades de fronteira da Faixa de Gaza!!!
Será que essa clemência foi pedida após os ataques às torres gémeas para os seus mandantes, ou para aqueles que atacaram a redacção do Charlie Hebdo, ou os atropeladores de Nice, Londres e de Barcelona e para os que se explodiram e metralharam em Madrid, Paris, Londres ou Bruxelas? Será que a polícia e as forças militares hesitaram em matá-los em legitima defesa?
Porque hesitariam então as Forças de Defesa de Israel de o fazerem contra invasores do seu território e cúmplices dos autores desses atos já referidos? Na Europa persegue-se, prende-se e executa-se em legitima defesa, porque são cristãos, já Israel não pode fazer isso, porquê? Porque são Judeus?
Não eram todos Judeus esses mortos, pois não, eram ocidentais europeus, então porque pedir clemência?
Interessante ver que essa clemência é acompanhada por chantagens psicológicas de que Israel como tem descendentes e/ou sobreviventes da Shoa (holocausto nazi) e por esse motivo não pode nem deve praticar esses atos!!!
Tão absurdo o ridículo que caem, porque desse modo porque é que os que são descendentes dos que praticaram e foram cúmplices com a Shoa têm sequer superioridade moral para atirarem isso em cara de quem sofreu e/ou é descendente de quem a esta sobreviveu?
É como se referirem à barreira de proteção de Israel como um muro que provoca o apartheid, quando quem faz esta acusação sem sentido, pois essa barreira literalmente acabou com os atentados, são descendentes de povos que durante centenas de anos criaram guetos de judiarias onde atrás destes efetivos muros haviam apartheids efetivos que duraram centenas de anos e que resultaram na Shoa.
A história não se julga pois esta aconteceu, não sejam é cretinos ao ponto de pensarem que têm alguma superioridade moral, para chamarem à pedra, os descendentes dos sobreviventes dos guetos de judiarias e da Shoa, que agora pensam que se esqueceram de vós, ó anti semitas desta terra?!?!?
Um anti semita será sempre o que foi, nunca negará o que é seja este nazi ou da esquerda conhaque Europeia, não é por acharem que o vosso ativismo de sofá vos dá alguma superioridade moral sobre quem todos os dias sofre ou é objeto de anti semitismo real que fará baixar a guarda aos israelitas, porque Massada jamais cairá de novo!?!?!
E porque em todos os Shabats se repete, no próximo ano em Jerusalém.
Por fim informem-se e antes de atirarem, 40, 50 ou 60 mortos (e porque não uns milhares), vejam se quem é a fonte da notícia não são os mesmos que com estas lucram em termos de propaganda e de petro dólares.
Tenham ao menos amor próprio, porque serem usados por quem profundamente despreza os valores porque vocês se dizem guiar, é não a uma ironia da história mas o de serem uns idiotas úteis ao serviço desta!!!
“Monarquia constitucional ou uso de um termo infantil para se explicar uma ditadura encapotada” este poderia ser o título lógico, mas que não cabe nos cânones virtuais deste artigo.
Habitua-mo-nos a olhar para as chamadas “monarquias Constitucionais” e a apelidar esses sistemas de governo como fazendo parte dos sistemas democráticos de governo.
Como contestar que vários países nórdicos sejam monarquias constitucionais e sejam muito desenvolvidos e que essa seja a justificação para balizar uma forma de governo e desse modo aceitá-la.
Primeiro vamos lá desmistificar algumas coisas, nem todos os países nórdicos são monarquias, a Finlândia ou a Islândia são exemplos claros, e essas continuam a ser tão desenvolvidas como as que o são.
O desenvolvimento nada tem a ver com o regime político, monarquia, mas com a região em que se inserem, que lhes dá/deu uma relativa paz. A sua fraca demografia também ajuda o que é compensado com territórios amplos, com também amplos recursos, quer naturais quer outros como os educativos que têm disponíveis, por fim, o modelo social assente num estado forte, com um contrato social muito bem definido entre o que o cidadão paga e o que este recebe em troca. Outro fator muito importante, quase decisivo é, o climático, que provoca um foco razoável e uma resistência física e psicológica muito importantes para a adaptação em regimes económicos de serviços e/ou capital intensivo que hoje vivemos. Por fim e não menos importante, o protestantismo, dá uma mais valia cultural importante neste sistema económico porque incute a modéstia e a simplicidade em todos os níveis sociais, sem fatalismos e com uma crença absoluta no livre arbítrio humano em vez no que o destino religioso dará.
Reparem que eu não referi que estes sistemas são perfeitos apenas o são para uma economia baseada em serviços e em capital intensivo, se por exemplo, vivêssemos numa economia fabril, estes países eram secundários, aliás como o foram até ao advento da economia de serviços e do conhecimento que hoje vivemos.
E outro problema tem a ver com a aceitação das desigualdades, estes países estão longe de serem um modelo de tolerância face ao outro, são sociedades muito fechadas e com relações muito dúbias quando falamos desse tópico. Se for em relação aos seus, e aí depreende-se quem fala a sua língua e segue as suas regras, tudo bem, são deste modo sociedades de assimilação forçada, aliás nisso os portugueses e os irlandeses são muito parecidos (poderei falar na vantagem competitiva ou não que isso representa noutro artigo), mas a diversidade nessas sociedades deixa muito a desejar, em muitos campos condena-se a diferença e não existem ou são raros os módulos híbridos, nota-se isso no esforço que se faz para se tentar compreender o outro, mas para a sua assimilação e não para a sua aceitação como ele é, já nisso os portugueses e os irlandeses estão bem melhor que estes e a nossa evolução é bem mais pela tolerância do que pelo fechamento social. Em Portugal ou na Irlanda, partidos reacionários pró-desigualdades e populistas racistas como o Sverigedemokraterna (Democratas Suecos), Fremskrittspartiet Framstegspartiet (Partido do Progresso no poder na Noruega), Dansk Folkeparti (Partido Popular Dinamarquês que apoia parlamentarmente a atual aliança conservadora de direita no poder) ou o Partij voor Vrijheid (Partido para a Liberdade na Holanda), são difíceis de ter a força que têm nesses países. E tudo porque aceitam desigualdades naturais, a desigualdade por nascimento é uma delas, que culmina, na naturalidade da origem e deste modo é natural nessas sociedades por razões históricas, societárias e até identitárias essa aceitação e tem a ver muito com a realidade ambiental, histórica e de vizinhança que sempre foi conturbada e exigiu uma estratificação muito forte para que não houvessem duvidas de ação nas alturas extremas que eram constantes e que punham quase sempre a questão da sobrevivência como fator eliminatório.
Mas vamos ao problema que eu levantei: Será que uma forma de governo ditatorial como a monarquia, tenha esta o carimbo de constitucional, é democrática?
Vejamos a Democracia é o sistema que depreende entre outros valores que todos os cidadãos elegíveis podem ser candidatos, sob determinadas regras, igualmente em todos os órgãos de poder.
Podemos excluir por essa ordem de razão que o, representante máximo, aquele que é precisamente o que determina se o equilíbrio de poderes está a ser cumprido?
Será democrático um sistema que aceita que quem está há frente de um órgão que é, só por acaso o máximo, deve o ocupar não por ter sido candidato a esse e por isso ser um interpares, mas por ter nascido de quem nasceu e não ter tido nenhum mérito para estar e ocupar o lugar em questão?
Aliás o que há de democrático nessa aceitação e/ou nessa suposta aclamação!?!?!
Existem outras hipóteses a considerar, num regime monárquico, que não aquela que está ali, que é de apenas haver um cidadão candidato a um determinado lugar, porque nasceu por acaso daqueles cidadãos, que há partida são desiguais, pois nada de comum têm com os restantes?!?!?
Qual o nome que se dá a quem não é igual e se perpetua no poder sem opção de escolha em contrário porque se assume que a sua desigualdade é um fim em si mesmo e não algo renovado de forma regular e democraticamente?
Se responderam, Ditador, estão corretos, se responderam, Monarca, estão incorretos, e porquê?
Porque um Monarca, é sempre um Ditador, e a monarquia é uma forma de governo que assume um Ditador incontestável, esse Ditador passa o seu poder incontestado para o outro Ditador, só porque nasceu e/ou é descendente da uma família, que é a deste.
E o problema é que vejo muitos a criticar a forma de governo da Coreia do Norte e a esquecerem que a forma de governo que eventualmente defendem, a monarquia constitucional, nada difere desta!?!?!
E a pergunta que me poderão colocar é: Mas se são economias avançadas, algumas dessas monarquias e até democracias supostamente avançadas, porque é que referes que estas são uma Ditadura e não uma Democracia e fazes essa comparação com regimes tão atrasados economicamente e totalitários como essa Coreia do Norte?
Porque o princípio de governo é o mesmo, olhar para os méritos e demérito de uma economia é ter em consideração os problemas que esta tem, não quem e a forma de governo que esta detém.
Por esse motivo e na Coreia do Norte, funciona um sistema puro e ditatorial monárquico, tal como por exemplo no Reino Saudita ou num país monárquico da Europa Ocidental, como o Reino da Noruega ou o Reino da Suécia.
E se pusermos em cheque a economia, podemos estabelecer uma comparação, será que o Nepal que é um país pobre e era ainda mais pobre quando era uma monarquia dita de constitucional, não sofreu económica e socialmente por ter tido reinados autoritários? Qual era a sua vantagem económica quando era uma monarquia constitucional? É que é, e usando este caso, o Ditador que muitas vezes tem uma função aparentemente decorativa que detinha realmente poder, no caso do Nepal os ditadores assumiram poderes reais e puseram a esmagadora maioria da população contra si, sendo derrubados violentamente em 2008. A linha que separa um ditador/monarca autoritário de um ditador/monarca menos autoritário não é cultural, nem regional nem sequer económica e/ou social, mas de virtuosismo hipotético de quem assume essas funções, porque por exemplo e num país vizinho ao Nepal, o Butão em que o sistema era ditatorial puro e com um rei autoritário, também em 2008, o detentor do cargo instituiu um sistema de monarquia constitucional, ou seja, uma ditadura menos autoritária, e se formos comprar, religiosamente, culturalmente, socialmente e regionalmente são países muito similares, em termos económicos pouco diferem, conquanto a relativa pacificação devido ao isolacionismo até aí existente do Butão criou uma ligeira superioridade económica deste último em relação ao Nepal, tudo dependeu do virtuosismo hipotético do ditador/monarca no poder.
Mas será que estarmos dependentes do virtuosismo de um ditador/monarca e/ou da sua família é arriscado? Como vimos com os exemplos referidos e antagónicos de evolução da evolução do Nepal e do Butão, claro que é!?!?!
Na Europa há países muito desenvolvidos economicamente que nunca foram monarquias, a Confederação Helvética é um exemplo claro e desde 1874, que é uma república democrática como hoje nos é apresentada e nunca foi uma monarquia, era até então uma república censitária (os eleitores detinham determinado rendimento e/ou ascendência), qual é então o virtuosismo desta forma de governo em relação à monarquia/ditadura seja esta constitucional ou não?
É que nunca estará dependente de um eventual virtuosismo continuo de um eventual sucessor de alguém que não acedeu ao cargo naturalmente por nascer de outro e não por mérito.
O mesmo se passará com Portugal e outras democracias sem distorções, ou seja dependentes do eventual virtuosismo do ditador/monarca que ocupa o cargo máximo para que foi guindado sem nenhum mérito e que tem na sua mão a permissão para que esta forma de governo subsista.
Se hipoteticamente um monarca/ditador dos ingleses assumisse o poder, o que o impediria, e a hipótese não é meramente hipotética, ocorreu no passado e a guerra civil foi a resposta, e no século passado no tempo da segunda guerra mundial, esta hipótese esteve a um passo de ocorrer e um golpe palaciano afastou o ditador/monarca com tendências mais autoritárias e grandes simpatias por Hitler, o então ditador autoritário alemão, por um ditador/monarca com tendências menos autoritárias e mais patriota/nacionalista/isolacionista, que serviu então não o nego de forma virtuosa como baluarte de resistência ao autoritarismo ditatorial que se impôs mais ou menos pela força na restante Europa continental
O recente autoritarismo de estado que vemos em Espanha, tem tudo a ver com a monarquia, a esmagadora maioria dos castelhanos, ou seja, habitantes das duas castelas e da capital desse estado federal ferreamente controlado pelos castelhanos e que aceitam naturalmente um regime autoritário, não tivesse sido nesta identidade nacional ibérica em quem o ditador autoritário, Franco, se apoiou para esmagar as restantes identidades nacionais ibéricas ocupadas por estes, num nacionalismo bacoco e identitário centralista. Já as restantes identidades nacionais ibéricas não aceitam a monarquia, pelo que o ditador castelhano, a que agora chamam de Felipe VI e já não de Franco, governa para os castelhanos que se revêm neste, para as restantes identidades nacionais ibéricas ocupadas, só uma minoria cada vez mais pequena é que apoia esta ditadura/monarquia, os choques são assim inevitáveis.
Por isso uma Monarquia nunca poderá ser democrática, e é legítimo no culminar da defesa de um estado democrático e/ou da implantação de uma democracia sem distorções que se afaste a família do ditador por qualquer meio, mesmo o violento, porque como já verificamos dependemos apenas e só de um eventual virtuosismo eventual desse ditador, o que por exemplo em Espanha, está a descarrilar para a inexistência desse virtuosismo e para o culminar de um estado cada vez mais musculado que não respeita a vontade política popular e se esconde atrás de um poder judicial que depende do ditador e que tem nula autonomia processual.